POR AMAURI JÚNIOR, mais sênior do que júnior. Jornalista, radialista e Mestre de Cerimônias. Um pouco de tudo e quase nada. E a Copa do Mundo é nossa, em 2014. Isso se os estádios ficarem prontos, se a CBF conseguir organizar, se o dinheiro for liberado, se, se e se, etc. Na África do Sul, a nossa Copa acabou na cozinha, fritando técnico e jogadores. Pior ainda: acabou com as folgas e a cervejinha no meio da semana.
E o Maradona ficou furioso com o Dunga. Isto porque não esperou para dar carona para a Argentina no avião de volta para a América do Sul. Dois países vizinhos e não economizaram fazendo a viagem no mesmo dia, no mesmo avião. Ele tem razão de ficar bravo, pois hermano não faz isso com hermano.
E a imprensa do Brasil e Argentina estranharam a recepção com festa para as duas seleções. Tenha paciência. É simples: ninguém tá nem aí com a bola. Com tantos problemas nos dois países, o mais importante é comemorar: a vitória, a derrota, o gol a favor ou contra, a viagem de ida ou volta. O importante é a carreata, os fogos e a cervejinha.
E por que o Brasil perdeu. É simples: o presidente do Corinthians era o chefe da delegação. No ano do “Centernada” do timão”, tava na cara que o “cara” é pé frio. Além disso, o Pelé acreditava no Dunga e o Mick Jagger torceu pela seleção. Teve ainda o melhor goleiro do mundo falhando, o melhor lateral do mundo não jogando, o melhor zagueiro colocando a bola prá escanteiro enquanto poderia ter colocado para lateral, um atacante mais fantasioso do que fabuloso, o Kaká pipocando, o Elano machucando, Felipe Melo pisando, etc e tal.
E agora os noticiários de esportes giram em torno do novo técnico da Seleção. Depois do Dunga, espero que não me venham com o Zangado, Atchim, Feliz, Mestre, Soneca e Dengoso. Estão falando na Família Scolari (melhor seria o Agostinho de A Grande Família), Leonardo (com o Chitãozinho como auxiliar), Luxemburgo (com o Marcelinho Carioca - “grandes amigos”), Mano Menezes (mais tá com o pé frio do Timão), Lula (se sua candidata for eleita) e outros. Tenho minhas sugestões: Joel Santana (que quando o jogo é ruim joga Palavra Cruzadas na sua famosa prancheta) ou Larissa Riquelme (para desviar a atenção dos adversários). Mas, se me convidarem, eu topo e levo o Maradona comigo. Vou aparecer a todo momento na TV.
Dunga, o anão mudo. Na verdade ele fala, mas como nos contos de fada ninguém fala nada com nada, ele prefere ficar quieto para não fazer papel de bobo. Falando ou não, ele acaba fazendo papel de bobo igualmente.
O técnico Dunga falou, e bastante. Disse que acredita, que tinha coerência e sempre culpou a imprensa. Mas não falou as coisas certas para os jogadores: que a bola é redonda, o gol retangular, que o homem de preto era o juiz e que o jogo era futebol. Acho que nas concentrações falava da Branca de Neve e chorava de saudades dos outros seis companheiros. Ou seja, fez papel de...
Um abraço a todos e até a próxima Copa!