Publicado em 24/05/2015 - cidade - Da Redação
Os moradores da cidade estão preocupados com o estado que se encontra o antigo Clube Recreativo que no passado recebia bailes e festas, mas que atualmente está completamente abandonado. Por dentro, o prédio acumula lixo e do lado de fora a estrutura oferece riscos até para quem passa por perto.
Antigamente o prédio fazia jus ao nome Clube Recreativo de Muzambinho. Moradores lembraram com saudade bailes de carnaval e outros eventos que movimentavam a comunidade. Se no passado muita gente só pensava em estar dentro do prédio, hoje a estrutura afasta quem passa pelo centro da cidade. Isto porque existe risco de acidentes. O comerciante Antônio Cândido dos Reis aluga o térreo onde funciona a conhecida Lanchonete do Varal e diz que não se sente seguro no local. O comerciante tem motivos para se preocupar. Já no primeiro andar é possível perceber a falta de cuidado. Na década passada, uma parte foi cedida a um Clube da Terceira Idade. O antigo ponto de encontro do grupo agora somente acumula lixo. No segundo andar o estado de abandono é ainda mais surpreendente, a começar pela situação do palco. Além disso, a fiação elétrica esta exposta e o local acumula muito sujeira. É possível confirmar que somente os pombos tem frequentado o local. No espaço onde havia festa e diversão, a situação é de causar espanto.
Duas famílias donas da parte térrea ingressaram com uma ação de reintegração de posse de todo o prédio, mas o pedido foi negado em primeira e segunda instâncias, com decisão favorável ao Grupo da Terceira Idade. Uma escritura datada de 1948, ainda escrita a mão, comprova que o imóvel foi comprado pelo Clube Recreativo de Muzambinho e outras três pessoas, entre elas, Vicente Cerávolo, já falecido e pai de Airton Cerávolo. O comerciante e engenheiro afirmar que o grupo de idosos usou o primeiro andar do prédio sem autorização dos herdeiros. Hoje, como não há atividade, nem do grupo da terceira idade e nem do Clube Recreativo, Airton Cerávolo defende que a família tome posse do local.
Até que o impasse seja resolvido, a defesa civil do município promete fazer uma limpeza no prédio. Já os moradores querem ver o clube reformado e de portas abertas.