Publicado em 30/10/2009 - cidade -
 A audiência foi fruto de requerimento assinado pelos vereadores Gilmar Labanca (PHS), Márcio Dias (PT), João Poscidônio (PHS) e Otávio Sales (PPS). A reunião teve por objetivo tratar da liquidação da COOMAM – Cooperativa Mineira Agropecuária de Muzambinho. Para prestar esclarecimentos aos cooperados, produtores e interessados, foram convidados o Juiz da Comarca Dr. Flávio Umberto Moura Schmidt, o liquidante Cesário Baptista (“Zalico”) e a advogada Dra. Izabel Cristina da Silva.
 
Inicialmente, o Juiz Dr. Flávio fez extensa e esclarecedora explanação, através de uma linguagem simples e clara. Entre os principais pontos, ele declarou que existem dois processos: criminal e civil. O processo criminal já está encerrado em 1ª Instância, com a condenação de 25 envolvidos (diretores, conselheiros e contadores). Vale lembrar que a condenação já mereceu ampla divulgação neste semanário em novembro de 2008. O processo encontra-se em fase de recurso. Já o processo civil trata da liquidação judicial da cooperativa e está na sua fase final, restando apenas um terço para a conclusão. O levantamento dos números da dívida e processo de habilitação de crédito faz parte do trabalho. Ele informou ainda que o processo é público e que existem inúmeras situações técnicas e burocráticas, que muitas vezes impedem maior agilidade nos procedimentos.
A audiência foi fruto de requerimento assinado pelos vereadores Gilmar Labanca (PHS), Márcio Dias (PT), João Poscidônio (PHS) e Otávio Sales (PPS). A reunião teve por objetivo tratar da liquidação da COOMAM – Cooperativa Mineira Agropecuária de Muzambinho. Para prestar esclarecimentos aos cooperados, produtores e interessados, foram convidados o Juiz da Comarca Dr. Flávio Umberto Moura Schmidt, o liquidante Cesário Baptista (“Zalico”) e a advogada Dra. Izabel Cristina da Silva.
 
Inicialmente, o Juiz Dr. Flávio fez extensa e esclarecedora explanação, através de uma linguagem simples e clara. Entre os principais pontos, ele declarou que existem dois processos: criminal e civil. O processo criminal já está encerrado em 1ª Instância, com a condenação de 25 envolvidos (diretores, conselheiros e contadores). Vale lembrar que a condenação já mereceu ampla divulgação neste semanário em novembro de 2008. O processo encontra-se em fase de recurso. Já o processo civil trata da liquidação judicial da cooperativa e está na sua fase final, restando apenas um terço para a conclusão. O levantamento dos números da dívida e processo de habilitação de crédito faz parte do trabalho. Ele informou ainda que o processo é público e que existem inúmeras situações técnicas e burocráticas, que muitas vezes impedem maior agilidade nos procedimentos. Dr. Flávio ainda revelou que a cooperativa tem uma liquidez mensal em torno de R$ 20 mil com o aluguel de seus imóveis. Gasta cerca de R$ 12 mil com o pagamento de salários (liquidante = R$ 2.500,00, advogada = R$ 2.500,00, funcionários = R$ 1.000,00), contador (R$ 1.000,00) e outras despesas de manutenção. Os números foram revelados atendendo pergunta de cooperados.
Dr. Flávio ainda revelou que a cooperativa tem uma liquidez mensal em torno de R$ 20 mil com o aluguel de seus imóveis. Gasta cerca de R$ 12 mil com o pagamento de salários (liquidante = R$ 2.500,00, advogada = R$ 2.500,00, funcionários = R$ 1.000,00), contador (R$ 1.000,00) e outras despesas de manutenção. Os números foram revelados atendendo pergunta de cooperados. Ainda durante sua explanação, Dr. Flávio revelou que as dívidas maiores estão concentradas na União (através do INSS), Estado e município. Fazendo a comparação com uma pirâmide, ele declarou que os cooperados são os credores da base. Ou seja, estão no “fim da fila”. Mas esclareceu que os cooperados não correm o risco de pagar a dívida daqueles que estão na frente da fila ou no topo da pirâmide. Num melhor entendimento, não sobrará para nenhum cooperado o pagamento de dívidas da cooperativa.
Ainda durante sua explanação, Dr. Flávio revelou que as dívidas maiores estão concentradas na União (através do INSS), Estado e município. Fazendo a comparação com uma pirâmide, ele declarou que os cooperados são os credores da base. Ou seja, estão no “fim da fila”. Mas esclareceu que os cooperados não correm o risco de pagar a dívida daqueles que estão na frente da fila ou no topo da pirâmide. Num melhor entendimento, não sobrará para nenhum cooperado o pagamento de dívidas da cooperativa. Na mesma reunião, nossa reportagem ainda apurou que a cooperativa tem em conta judicial o valor líquido em torno de R$ 1.200.000,00 e um patrimônio que pode chegar a R$ 8 milhões. Porém, é possível aumentar o ativo com o desmembramento de algumas de suas áreas.
Na mesma reunião, nossa reportagem ainda apurou que a cooperativa tem em conta judicial o valor líquido em torno de R$ 1.200.000,00 e um patrimônio que pode chegar a R$ 8 milhões. Porém, é possível aumentar o ativo com o desmembramento de algumas de suas áreas.