Lixo de Muzambinho: reclamações devidamente aterradas

Publicado em 28/06/2010 - cidade -

Um ano após reportagem realizada por este semanário no lixão de Muzambinho, voltamos àquele mesmo local para verificar se o destino final daquele está de acordo com o que foi proposto em junho do ano passado pela atual administração. Segundo informações passadas, 05 ou 06 áreas estavam sendo analisadas para o depósito dos resíduos, porém, a área escolhida foi a mesma correspondente ao antigo depósito, já que o terreno pertence a Prefeitura Municipal e, esta não possui recursos financeiros para adquirir outra propriedade. O atual está localizado a aproximadamente 1 km do Bairro Rural do Moçambo.
A Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) definiu recentemente que  a destinação dos resíduos do município deve seguir a um aterro controlado e, os materiais devem ser aterrados três vezes por semana para evitar problemas à saúde pública e impactos ambientais diversos. Conforme verificado em loco e em entrevista exclusiva com o Secretário de Meio Ambiente “Toninho” Durante, o lixo está mesmo sendo enviado àquele local, onde é aterrado as segundas, quartas e sextas-feiras, atendendo as especificações do órgão ambiental competente mencionado anteriormente. 
O licenciamento ambiental foi alcançado junto à FEAM graças a laudos elaborados pelo Engenheiro e funcionário Municipal, Acácio Magalhães, Junto do Secretário de Meio Ambiente, que são os responsáveis pelo lixo. 
Todos os dias, cerca de 10 toneladas de lixo produzidas em Muzambinho seguem para o aterro. O lixo hospitalar é enviado à cidade de Poços de Caldas, onde é tratado por uma Empresa especializada.
O serviço eficiente dos responsáveis municipais tem evitado impactos ambientais de maior escala. A não exposição dos resíduos no meio ambiente atende o propósito de evitar que os mesmos sejam lançados à atmosfera.
Para Toninho Durante essa é uma vitória conquistada aos poucos, segundo ele, esse problema tem tido atenção especial nos últimos anos, até mesmo porque, o Governo Estadual tem adotado políticas com intuito de sanar de forma definitiva os impactos ambientais gerados pelo acúmulo de lixo.
Um ponto a ser destacado realça a preocupação com o lixo na Zona Rural Muzambinhense, que antes era depositado pelos moradores em matas e ribeirões. Hoje, cerca de 70% dos resíduos estão sendo recolhidos pela Prefeitura e espera-se que os 100% sejam atingidos até o final deste ano.
O ponto negativo fica por conta dos chamados lixos radioativos (pilhas e baterias), que continuam misturados aos outros materiais que são aterrados. Eles deveriam, assim como o hospitalar, ter destinação própria.