Muzambinho sedia Seminário de Crédito Fundiário e Agricultura Familiar

Começou nesta segunda (15), o 1º Seminário de Crédito Fundiário e Agricultura Familiar da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário (Seda), no Instituto Federal Sul de Minas Gerais, em Muzambinho.  O Seminário acontece também no dia 16 e foi uma ideia surgida no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Muzambinho e Nova Resende. Através da parceria, a união de forças teve mais de 500 inscrições.

Os convidados foram recepcionados pela diretoria do Instituto Federal Sul de Minas ? Campus Muzambinho, através do diretor geral Prof. Luis Carlos Machado Rodrigues e por Cleber Marcon que preside o Sindicato de Muzambinho. Um dos objetivos do encontro é ampliar o acesso de agricultores familiares aos financiamentos para compra de terras e também será uma oportunidade para que os trabalhadores rurais conheçam as ações da Secretaria em prol da Agricultura Familiar. “Vários outros assuntos como classificação de cafés para as associações, e barracão do produtor também foram abordados além do crédito fundiário, portanto a gente espera com isso,  valorizar ainda mais os agricultores familiares da região”, disse o deputado Emidinho Madeira, também envolvido e apoiando o evento.

Destaque também para a presença do Secretário de Estado de Desenvolvimento Agrário de Minas Gerais, Glênio Martins, além de outras lideranças do governo, prefeitos e vereadores regionais.

Segundo o secretário Glênio Martins, além de divulgar o PNCF - Programa Nacional de Crédito Fundiário, do Governo Federal, o seminário também é importante para capacitação técnica de agentes interessados em obter o crédito fundiário. “Neste ano, estão previstos mais quatro seminários pelo Estado, com temáticas relevantes para incentivar a inclusão de diversos grupos de agricultores familiares no programa”, disse Martins. Depois de Muzambinho, a próxima parada será em Ipatinga, no Vale do Aço, no próximo dia 22 de fevereiro.

O PNCF

O Programa Nacional de Crédito Fundiário é executado pela unidade técnica da Secretaria. O órgão estadual dá suporte aos sindicatos de trabalhadores rurais em relação à documentação necessária, faz avaliação da terra e analisa quem se enquadra nos critérios de habilitação ao programa.

Para se habilitar às linhas de financiamento do crédito fundiário, os trabalhadores precisam comprovar experiência de cinco anos em atividades agrícolas e rurais (como diarista ou assalariado). Também são contemplados os arrendatários, parceiros, meeiros, agregados, posseiros e proprietários de terras cujas dimensões sejam insuficientes ao sustento da família.

As famílias de trabalhadores rurais são responsáveis pela escolha e negociação da terra. Os Sindicatos de Trabalhadores Rurais e da Agricultura Familiar e outras organizações que atuam nos municípios podem colaborar na elaboração dos projetos e propostas de financiamento. 

Veja a cobertura completa do evento na edição impressa de A Folha Regional no dia 20/02/2016.