Publicado em 12/04/2015 - cidade - Da Redação
Nos últimos dias, notícias correram nos bastidores políticos de Cabo Verde sobre um possível fechamento do escritório local da Emater/MG. A reportagem buscou esclarecimentos junto ao prefeito Edson José Ferreira (DEM) que explicou o impasse vivido e garantiu a permanência da Emater e seus profissionais.
O chefe do Executivo iniciou seu pronunciamento revelando as dificuldades financeiras enfrentadas pelas prefeituras nos últimos quatro meses. Esta situação não é diferente em Cabo Verde, sendo observada uma sensível redução no repasse de recursos. O FPM - Fundo de Participação dos Municípios, passou de R$ 1 milhão para R$ 600 mil. O ICMS foi reduzido pela metade, de R$ 400 mil para R$ 200 mil. Diante disso, a prefeitura vem cumprindo apenas suas obrigações necessárias, como servidores e impostos. Com isso, houve um atraso de quatro meses no repasse para a Emater local, gerando uma reação um pouco “agressiva” por parte do órgão. O prefeito esclareceu que não foi comunicado oficialmente, apenas através de ligação telefônica de que o escritório local seria fechado no dia 31 de março.
Durante viagem a Belo Horizonte, justamente no dia 31 de março, Edson não conseguiu contato direto com o presidente da Emater. Mas manteve encontro com o Superintendente do Ministério da Agricultura, Marcílio. Assim, foi possível dividir a conta do atraso em 12 meses, colocando o pagamento em ordem a partir de agora. Um Termo Aditivo já foi assinado pelo prefeito, restando apenas a assinatura por parte da Emater. Portanto, a Emater permanece na cidade, inclusive com os dois profissionais que prestam relevantes serviços há alguns anos.
Edson reclama que o próprio governo do Estado precisa de “um presta atenção”, pois reduz os repasses e acaba cobrando o município. Hoje, a Emater local funciona junto ao departamento da prefeitura, que se encarrega das diversas despesas.