Publicado em 23/02/2015 - educacao - Da Redação
Retorno às aulas foi marcado por muita troca de afeto entre os participantes. Foram iniciadas na semana passada, no Centro Universitário da Fundação Educacional Guaxupé, as aulas da Faculdade Aberta da Terceira Idade, que mantém dezenas de pessoas em plena atividade, nas áreas artístico-cultural, esportiva e de saúde. Projeto filantrópico da referida instituição de ensino, a FATI/Unifeg foi criada no ano 2000, pelo então diretor das faculdades isoladas, Fafig/Faceg, padre Antônio Roberto Ezaú dos Santos e o secretário geral da época, professor Reginaldo Arthus (hoje, reitor do Centro Universitário.
A “volta às aulas” foi marcada pela troca de carinho entre os participantes: “Gosto muito de fazer parte da FATI e, portanto, espero estar aqui com meus amigos e que você, do Jornal, esteja conosco o ano todo”, comentou Ivani Carvalho, uma das mais exemplares alunas do projeto. “Os outros anos foram muito bons, sendo que para 2015 espero que sejam ainda melhores. Que eu possa interagir mais com os colegas”, complementou Pedro Geraldo de Moura.
À frente da FATI, a professora Adriana Carvalho dos Santos era só sorriso ao rever os alunos: “Nós, de forma geral, estamos muito felizes, pois todos que estiveram conosco no ano passado retornaram. Nós, por isto, nem teremos como abrir novas vagas, sendo que isto só faz confirmar que nosso trabalho tem dado resultado, uma vez que vê-los novamente aqui, todos animados, é motivo de festa para nós”, disse a coordenadora da Faculdade Aberta.
Também o professor Edélcio Smargiassi, que ministrará as aulas, externou seu contentamento por ter sido escolhido, no final de 2014, para continuar com os frequentadores da FATI/Unifeg: “Eles podem esperar muita dedicação, amor e carinho e nosso trabalho seguirá a mesma linha do ano passado. Ou seja: trabalhar com as coisas, as representações, instituições físicas e não físicas que nos circundam no dia-a-dia e, enfim, refletir sobre os símbolos e realidades que estão sempre perto de nós, mas que nós às vezes não percebemos, pois estamos sem olhos para ver e sem ouvidos para ouvir, conforme Jesus nos ensinou há mais de dois mil anos”, disse o educador.
(Texto: Carlos Alberto / Fotos e entrevistas: Aline Fernandes - Jornal JOGO SÉRIO)