Publicado em 07/07/2017 - especial - Da Redação
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Vereadores cobram mais investimentos à PM
O município de Coronel Fabriciano foi apontado nos últimos dias como o quarto mais violento de todo o Estado. Os dados são do Atlas da Violência deste ano, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O presidente da Câmara, Leandro Xingó, e o também vereador Antônio José Francisquini, estiveram reunidos na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, com o Assessor de Relações Institucionais da Polícia Militar do Estado, Coronel Ronaldo Assis. Com base nos dados recentes que atestam que o município é o quarto mais violento de Minas Gerais, os parlamentares reivindicaram urgentes investimentos à corporação que atua na cidade, tais como a construção da sede para o 58° Batalhão (BPM) e a destinação de mais efetivos. (Jornal Classivale - Fabriciano)
Município pode ganhar mais quatro vereadores
O ex-candidato a vereador de Sabará nas Eleições de 2016, Elton Miranda Leite, DEM/PRB, entrou com uma ação na justiça com o pedido de aumento do número de vereadores na Câmara Municipal de Sabará. Acompanham o requerimento os também ex-candidatos Conceição Arruda, Hamilton Alves e Dirlei Prates. Atualmente, a cidade conta com 15 vereadores, o pedido é para que esse número aumente para 19, caso isso aconteça os quatro vereadores que movem a ação assumirão as cadeiras na Câmara. (Folha de Sabará)
Prefeitura dá destinação correta a lâmpadas
Na semana que a Prefeitura de Varginha deu dois importantes passos para a preservação ambiental com a inauguração do Aterro Sanitário e da Coleta Seletiva, outra relevante ação foi realizada, pela quarta vez. Trata-se do descarte correto de lâmpadas fluorescentes de prédios públicos municipais. A ação ocorre graças à parceria entre a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semea) e a empresa Reciclagem Santa Maria (RSM), sem custos para os cofres públicos municipais. A primeira reciclagem das lâmpadas ocorreu no dia 1º de setembro do ano passado quando 1.353 unidades foram processadas. Naquele mesmo mês, no dia 28, outras 753 lâmpadas foram recicladas. (Gazeta de Varginha)
Falta de fitas põe saúde de diabéticos em risco
Com aproximadamente 13 mil diabéticos, Divinópolis enfrenta dificuldade para distribuir fitas usadas na medição de glicemia aos diabéticos e 4.362 portadores do diabetes que são cadastrados na Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). De acordo com o órgão, a cidade está com o estoque zerado, assim como ocorre em outras cidades da região e do estado. A Superintendência Regional de Saúde (SRS), órgão estadual, confirmou a responsabilidade e disse que o Governo de Minas repassa as fitas aos municípios de acordo com o limite de teto financeiro pactuado. Ainda segundo ele, Divinópolis já recebeu todo o quantitativo solicitado para o primeiro semestre de 2017. (Portal Agora - Divinópolis)
Gaeco Uberaba promove curso
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberaba promoveu o Curso de Análise de Inteligência. O treinamento foi realizado em parceria com a 5ª Região da Polícia Militar de Minas Gerais (5ª RPM) e com a Diretoria de Inteligência da PM (Dint). Atualmente, a capacitação e o combate ao crime organizado são áreas consideradas de fundamental importância para o desenvolvimento do Ministério Público em todo o país, seja para o aprimoramento do pessoal, seja para dar resposta à sociedade, contribuindo para o enfrentamento da corrupção, da criminalidade e da impunidade. A iniciativa, inédita em Uberaba e região, ocorreu no auditório do Ministério Público de Minas Gerais. (Jornal da Manhã - Uberaba)
Uberlândia tem aumento no consumo de água
Três anos depois da maior crise hídrica da história de Uberlândia, o consumo de água entre a população voltou a subir de maneira preocupante. De acordo com o Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), de janeiro a maio deste ano foram consumidos 23,1 milhões de litros de água, o que representa um aumento de 3,83% na comparação com mesmo período do ano passado, quando o consumo chegou a 22,2 milhões de litros. Mas, é na comparação com o ano de 2015, no pós-crise hídrica, que o aumento fica mais evidente. Naquele ano o consumo nos cinco primeiros meses foi de 19,7 milhões de litros, o que significa uma diferença de 17% a menos que o consumo verificado no mesmo período de 2017. Segundo a supervisora de educação ambiental do Dmae, Ana Paula Carvalho, esse aumento no consumo significa que a população voltou aos velhos hábitos, como lavar calçadas, carros e banhos demorados. (Diário do Comércio - Uberlândia)
Governo lança programa "Pacto por Ipatinga"
O prefeito de Ipatinga Sebastião Quintão e o vice-prefeito, Jésus Nascimento, reuniram-se na tarde desta quarta-feira, 05, com o economista Henrique Hélcio Eleto dos Santos, assessor da diretoria da Usiminas e coordenador geral do programa "Garimpando Oportunidades", que abre um extenso leque para que as grandes empresas da região priorizem a aquisição de produtos de empreendedores locais, gerando mais empregos e renda em favor dos municípios. O objetivo do encontro, do qual participaram diversos secretários municipais, foi abrir conversações com a administração para discutir uma política de atratividade de negócios para o Vale do Aço. (Diário do Aço - Ipatinga)
Vítimas da Samarco terão danos reparados
A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e a Fundação Renova assinaram termo de cooperação para capacitação de profissionais que vão atuar na reparação dos danos consequentes do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, em 2015. Até o próximo ano, segundo a fundação, criada para atuar na reparação dos danos gerados pelo desastre da Samarco, serão contratadas 2,5 mil pessoas, com expectativas de 80% de mão de obra local, para atuar no setor de construção civil e atividades afins. (Jornal Ponto Final - Mariana)
Da Cemig e das estatais mineiras
Stefan Salej
A CEMIG foi fundada na década de 50, no governo de JK, para acelerar o desenvolvimento mineiro, cujo calcanhar de Aquiles era a energia, na época em mãos de uma empresa norte-americana. Desde o início, o fundamento da empresa era o alto padrão técnico e ético. A CEMIG foi o alicerce do desenvolvimento de Minas Gerais, tanto em termos de seu desempenho empresarial, como no de assistir a economia mineira para crescer na sua base industrial e pecuária. Alcançou as fazendas, as indústrias e as residências. O padrão CEMIG de qualidade era reconhecido no Brasil inteiro. E assistiu crescimento de uma indústria elétrica competente, que foi globalizada desde o seu inicio. Seus quadros, como João Camilo Penna, Mario Bhering, Paulo Mafra, entre outros, alcançaram altos cargos da República e fizeram tanto da ELETROBRAS como de Furnas símbolos de eficácia energética.
A corajosa entrevista do Presidente da CEMIG à Radio Itatiaia, Bernardo Alvarenga, que expõe as dificuldades da empresa em honrar seus compromissos financeiros, pesados e quase impagáveis, uma empresa composta por 200 alianças empresariais e subsidiarias, além de ter um sócio privado que acabou de fazer acordo de leniência, e com acionistas em 45 países e cotada na bolsa de Nova Iorque, requer uma análise e reflexão profundas. Não só dos acionistas da empresa, mas de toda sociedade e em especial do principal acionista, que é o povo de Minas Gerais representado pelo seu governo. Dificuldades da CEMIG são dificuldades de Minas, tal a importância da empresa no Estado.
Sem entrar em detalhes históricos que levaram a essa situação, como quando um diretor da empresa declarou, quando a construção de uma usina teve um aumento estupido de custos e os jornalistas perguntaram por que, respondeu, porque havia uma inflação em dólar e ai os custos aumentaram 400 %. Um das razões dessa situação é que os políticos substituíram os técnicos, com diretores de materiais elegendo-se deputados, ou os de distribuição, sendo estes os que angariavam votos no interior. Outra, que se fez uma aliança entre interesses privados de grupos industriais e de engenharia, troca-troca de cargos (presidente da empresa ou diretor ajudava ao fornecedor, em seguida aposentava, virava sócio da empresa e assim por diante) além de que quando se fez a tal de privatização, inicialmente com um grupo norte-americano (onde teve gente que ganhou um muito dinheiro com especulação com as ações) e em seguida com um grupo de engenharia mineiro, fez-se um acordo para ganhar dinheiro e não para desenvolver a empresa, que entrou em novas alianças, entre elas a Light do Rio (da qual fugiram todos os demais investidores, como os franceses) e inúmeras outras, que contribuíram para que todos ganhassem e a CEMIG perdesse.
Não se pode desprezar nesse processo o papel do INDI, financiado entre outros pela CEMIG, e nem a questão da concessão de usinas, que está se tornando numa disputa crucial com o governo federal.
O Presidente da CEMIG está certo quando convoca todos os mineiros a ajudarem a CEMIG a voltar a ser empresa de excelência para o desenvolvimento mineiro. Mas, precisa de mais do que de um apelo e de desinvestimento, como a venda da Light: precisa de um plano consensual de re-estruturação e compliance. Com os mesmos atores dominando a estrutura da empresa, seja societária e gerencial, seja beneficiários externos, não haverá mudança que garanta resultados. A atual diretoria tem condições de fazer isso, mas os políticos e o governo do estado também têm que fazer sua parte. E mais: o setor privado também tem que entender o papel da CEMIG, como agencia de desenvolvimento e empresa de excelência, além dos ganhos individuais e da salvação de seus próprios negócios. Aí sim poderemos voltar às origens da empresa e ganharão todos.
Stefan Salej, consultor empresarial, foi presidente do Sebrae MG e da Fiemg