Publicado em 21/08/2016 - esportes - Da Redação
RIO DE JANEIRO - Tinha que ser angustiante, sofrido. Afinal de contas, era a chance de a seleção brasileira reescrever a própria história e também a do Maracanã. Depois de um empate por 1 a 1 no tempo regulamentar e na prorrogação, o Brasil venceu a Alemanha por 5 a 4 nos pênaltis, na final dos Jogos Olímpicos Rio 2016, na noite do sábado (20).
Foram três vitórias em uma só partida: a quebra da zica do Maracanã, da final da Copa de 1950, em que o Brasil perdeu para o Uruguai; o inédito ouro olímpico; e, claro, a revanche sobre a Alemanha, que há dois anos acabou com os sonho do Brasil de conquistar o hexacampeonato mundial em casa.
O jogo começou bem equilibrado, e nem de perto lembrava a fatídica semifinal da Copa 2014 no Mineirão.
Quem abriu o placar foi o Brasil, com bela cobrança de falta de Neymar, da esquerda, sem chances para o goleiro Horn, aos 27 minutos.
Parecia que o jogo caminhava para uma vitória brasileira no tempo normal, quando o capitão Meyer empatou a partida, aos 14 minutos do segundo tempo, ao chutar forte após receber cruzamento fora da área.
O árbitro concedeu três minutos de acréscimo, mas ninguém marcou, e a decisão foi para a prorrogação.
Ambos começaram o tempo extra pressionando, mas no segundo tempo da prorrogação o Brasil se mostrou mais ofensivo.
Nos pênaltis, a Alemanha começou batendo. Gunter marcou o primeiro. Na sequência, Renato Augusto bateu forte, a meia altura, no canto direito, e empatou.
O segundo alemão a converter foi Serge Gnabry. Marquinhos empatou, com chute à esquerda de Horn.
Na terceira sequência de cobranças, Julian Brandt bateu no mesmo lugar que Marquinhos e converteu. Renato Augusto bateu rasteiro e ficou tudo igual.
Suele chutou rasteiro no canto direito de Weverton, que quase pegou. Luan empatou.
Na quinta cobrança, Nils chutou no canto direito de Weverton, que conseguiu pegar e colocou o Brasil em vantagem. Para finalizar, Neymar cobrou sem chances para Horn, e coroou a vitória brasileira.
FICHA
Brasil
Weverton; Zeca, Rodrigo Caio, Marquinhos, Renato Augusto; Douglas Santos, Luan, Gabriel Barbosa (Felipe Anderson); Neymar, Gabriel Jesus (Rafinha) e Walace
Técnico: Rogério Micale
Alemanha
Timo Horn; Jeremy Toljan, Lukas Klostermann, Matthias Ginter e Niklas Suele; Sven Bender, Maximiliann Meyer, Lars Bender (Grischa Proemel) e Davie Selke (Petersen); Julian Brandt e Serge Gnabry
Técnico: Horst Hrubesch
Gols: Neymar, aos 26 do primeiro tempo, Maximilian Meyer, aos 14 min do segundo tempo
Arbitragem: Alireza Faghani (IRI), auxiliado por Malang Diedhiou (SEN) e Michail Kassabov (BUL)
Cartões amarelos - Zeca, Gabriel, Davie Selke, Grischa Proemel,
Sven Bender, Suele.
FONTE: HOJE EM DIA