Publicado em 09/01/2014 - geral - Da Redação
A falta da mão de obra para construção civil no Sul de Minas esbarra na falta de capacitação dos profissionais da área. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revela que 82,2% destes trabalhadores nunca frequentou um curso de formação profissional.
Afim de atender a demanda, cursos de formação profissional na área da construção civil têm sido criados por entidades que pretendem amenizar o “apagão” de mão de obra no setor.
Em Poços de Caldas, será inaugurado, o Instituto da Construção oferece, a partir deste mês, cursos de mestre de obras, pintor de obras, eletricista instalador, instalador de alvenaria, assentador e revestidor, oficial de manutenção predial e decoração. Em Varginha, o Instituto já atua há mais de oito meses. Por todo o Brasil, são 85 unidades em atividade ou instalação.
Para o gerente de pesquisa e desenvolvimento do Instituto Votorantim Rafael Gioielli, que contribuiu com a FGV na pesquisa, a principal medida para solucionar o problema é o treinamento dos trabalhadores. “A primeira ação é investir em programas de qualificação que possam compensar a baixa escolaridade e a pouca experiência do trabalhador que tradicionalmente ingressa na construção”, ressalta ele.
No Instituto da Construção os métodos didáticos foram elaborados por mestres e doutores no segmento da construção civil, onde são transferidas técnicas que garantem excelência e valor aos serviços a serem executados pelos alunos no mercado de trabalho.
Fonte: Diego Fleming (Instituto da Construção)