JORNAIS DO INTERIOR EM DESTAQUE: Rede SINDIJORI - Sindicato dos Proprietários de Jornais, Revistas e Similares do Estado de Minas Gerais

Publicado em 03/02/2014 - geral - Da Redação

PRESIDENTE

“Quando vemos e lemos nos jornais a presidente da Republica intensificando suas viagens ao Nordeste para abafar o prestígio do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, provável candidato à Presidência, e considerando as constantes viagens a Minas, onde ela faz anúncio de destinação dos mesmos recursos financeiros, muitas vezes até em quadruplicidade, fica constatado seu objetivo de abafar o prestígio do senador Aécio Neves, outro provável candidato. Não hesito em censurar a presidente pelo seu desrespeito à justiça Eleitoral e aos prováveis concorrentes ao Palácio do Planalto; por promover antecipadamente e claramente sua campanha eleitoral, o que já está provocando o esquivo de sua atenção dos vários problemas de nosso país.

Por que ela não anuncia sua preocupação com a correção das perdas salariais dos injustiçados aposentados ? Por que não anuncia o combate à alarmante violência reinante e crescente no país ? Por que ela não anuncia providências para melhorar a saúde pública ? É ver para crer.

(Daniel da Costa Ferreira - Jornal Estado de Minas - Belo Horizonte/MG)

Reconhecimento de firma

Os contribuintes que precisarem entregar documentos à Receita Federal não precisarão reconhecer firma em Cartório. O reconhecimento de firma será exigido apenas quando houver dúvidas em relação a autenticidade da assinatura. A dispensa da obrigação foi instituída pela Portaria 1.880, publicada no Diário Oficial da União, edição de 26 de dezembro de 2013. Caso seja comprovada fraude, a Receita terá até cinco dias para comunicar o fato à autoridade competente para instauração de processo criminal.

De acordo com a Receita, a medida está amparada no princípio da boa-fé, quer estabelece que o cidadão que requer um serviço público está agindo corretamente. Em caso de apresentação de procurações para acessar dados de contribuintes na Internet, será exigido apenas que o contribuinte assine a procuração na presença do servidor da Receita.Segundo o texto da portaria, o reconhecimento de firma continuará a ser exigido nas situações determinadas por lei. No entanto, a Receita esclarece que, atualmente, a legislação não prevê casos de serviços requeridos ao Fisco que necessitem de firma reconhecida. É a Receita Federal trabalhando direitinho para acabar de vez com o absurdo das cobranças dos cartórios.

(Jornal da Cidade - Poços de Caldas/MG)

Sensores corporais

Autor de sua qualidade de vida, com monitoramento em tempo real de atividades diárias, por exemplo, de passos percorridos, quilometragem alcançada durante uma corrida, calorias queimadas e dados importante durante o sono. Esse será o perfil do consumidor do Klip-primeiro ecossistema móvel de saúde do Brasil, um sensor corporal, com menos de 12 gramas, que incentivará os usuários a participarem de forma ativa de seu bem-estar.

O lançamento é agora e promete repetir a febre mundial da procura por esses gadgets de monitoramento. O produto foi idealizado pelo empresário suiço Immo Oliver Paul, radicalizado no Brasil desde 2009 e fundador de outras empresas do segmento de saúde. Immo é sócio-presidente da empresa Carenet Longevity e especialista de novas formas de tecnologia móvel de saúde e, consequentemente, nas aplicações e benefícios para a sociedade.O produto estará disponível para download na Apple App Store (iPhone e iPad ) e no Android Google Play. Com modelo único, na cor turquesa, a novidade será vendida pelo preço de R$ 199,00, primeiramente e-commerce, no próprio site e aplicativo da empresa: http:www.carenet.com.br

“Estamos trazendo da Ásia, inicialmente, cinco mil biosensores para aprovar e apresentar o conceito da empresa e analisar a aceitação do consumidor brasileiro, que já está mais aberto para esse mercado e busca produtos para a qualidade de vida de toda família”, enfatiza Immo.

De acordo com o CEO, com combinações semelhantes a jogos, o Klip Carenet oferece também compartilhamento de informações entre amigos, familiares, personal trainer e médicos.

(Jornal das Estâncias - Caxambú/MG)

Força do jornal supera rede sociais

Nicholas Simmons, 20 anos, estava desaparecido desde o dia 31 de dezembro de 2013, quando saiu da cidade de Greece, em Nova York. Os pais, Paul e Michelle Simmons, acionaram a Polícia e fizeram campanha nas redes sociais para encontrar o jovem.

Entretanto, a solução do desaparecimento de Nicholas se deu através da foto de capa do jornal USA Today, que falava de um assunto totalmente diferente: o frio intenso nos Estados Unidos. A reportagem usava uma imagem de um homem que, aparentemente, era morador de rua e estaria se aquecendo ao lado de uma tubulação em Washington, capital do país.

Ao verem a foto do filho no jornal, os familiares imediatamente o reconheceram, e sua irmã, Hanna, entrou em contato com os editores do jornal pelo Twitter. Ao reunirem todas as informações necessárias, acionaram novamente a Polícia.

“Simmons foi localizado após ser fotografado em Washington por uma repórter da Associated Press. A foto foi publicada no USA Today em uma reportagem não-relacionada e foi vista pela família de Simmons, que o reconheceu”, informou o porta-voz da Polícia ao jornal Daily Mail.

(Jornal O Regional - Aimorés/MG/Baixo Guandú)

O dinheiro de volta

Não se trata de nenhuma bagatela. A Procuradoria-Geral da República estima em US$ 2,5 bilhões (R$ 6 bilhões) o montante dos recursos bloqueados no exterior em decorrência de casos de corrupção.Operações como a Satiagraha (iniciada em 2004) e escândalos como o do Banestado (objeto de CPI em 2003) e do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (no final dos anos 1990) ainda guardam, segundo o Ministério Público (MPF), quantidades expressivas de verbas a repatriar. Seriam o equivalente a mais de 20% dos gastos anuais com o Bolsa Família (programa que atende quase 14 milhões de famílias carentes), ou 75% do pacote federal para mobilidade urbana na cidade de São Paulo, prometido pela presidente Dilma Roussef após os protestos de junho passado.  Até agora, a complexa tarefa de trazer de volta ao país essas quantias desviadas carecia de maior coordenação : procuradores encarregados de outras atividades acumulavam, conforme o caso, as gestões com esse objetivo. Anuncia-se para este ano a criação de unidade especial do MPF, sob comando do procurador da República Vladimir Aras, encarregada de restrear e recuperar os ativos imobilizados em paraísos fiscais. A lentidão da justiça brasileira traz o risco de que, prescrevendo crimes investigados, termine sendo devolvido aos réus o milionário fruto das operações suspeitas. No escândalo do Banestado, por exemplo, sete dos 14 ex-dirigentes da instituição financeira paranaense acusados de desvios de verbas beneficiaram-se da extinção de sua punibilidade, num processo que tramita há três anos no Superior Tribunal de Justiça. Já no escândalo envolvendo o ex-juiz federal João Carlos da Rocha Mattos, cerca de R$ 13 milhões de uma conta em seu nome na Suiça poderão ficar perdidos se o Supremo Tribunal Federal não julgar um recurso imposto pelo réu, à espera de decisão desde 2008. A questão do repatriamento requer, como se vê, ações em várias frentes; a agilidade do MPF não basta sem contraparte da magistratura. O novo órgão anunciado pelo procurador-geral Rodrigo Janot haverá de contar com o auxílio de departamento assemelhado no âmbito do Ministério da Justiça. No plano legislativo, deram-se avanços recentemente. A nova lei de lavagem de dinheiro, de julho de 2013, permite ao juiz apreender bens e valores enviados ao exterior; criou também a “alienação antecipada”, facultando às autoridades a venda de bens sob suspeita, mesmo antes do fim do processo. O xadrez institucional e jurídico se joga, portanto, lentamente. A cada lance que tarda, saem perdendo os cidadãos e a credibilidade do Estado brasileiro.

(Jornal Folha de São Paulo - São Paulo/SP)

Prefeitos Mineiros

No ano passado, 45 prefeitos tiveram os mandatos cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas (TRE-MG). A média é de três por mês. O número superou o registrado pela própria Corte nos quatro anos anteriores, entre as eleições de 2008 e 2012. Neste período, 42 gestores perderam o mandato. Entre os punidos no último ano, a maioria, 30 deles, era de gestores estreantes no cargo. Os outros 15 estavam no segundo mandato.

Os crimes mais comuns são abuso de poder político e econômico e a compra de votos. Especialistas avaliam o crescimento das punições como fator positivo, que revela um judiciário mais ágil e uma sociedade mais exigente, além de refletir a velha rixa entre adversários políticos.

“Os números mostram que temos uma sociedade que apresenta suas demandas, um Tribunal mais ágil, com juízes interessados em passar o país a limpo. Alguns processos são revertidos, mas só o fato de serem denunciados é importante”, afirma o cientista político Moisés Augusto Gonçalves. Em 2013, outros 40 gestores chegaram a ser cassados, mas conseguiram reverter a decisão.É o país da cassação.

(Jornal Diário das Gerais - Caratinga/MG)

Cocaína

Uma brincadeira feita por um funcionário do Carrefour na Argentina causou polêmica nas redes sociais e obrigou a rede varejista a se retratar publicamente com um pedido de desculpas aos consumidores, conforme noticiou o jornal argentino Clarim.

O rótulo de um pudim de baunilha da marca da rede francesa mostrava a palavra “cocaína”como um de seus ingredientes. O fato foi noticiado na TV local argentina e espalhou-se rapidamente entre internautas.

Em um comunicado oficial, a empresa afirmou tratar-se de um mau entendido. “O Carrefour Argentina quer levar tranquilidade ao público e espacialmente a seus clientes e assegura que não há qualquer componente estranho em seus pudins como foi mencionado nas redes sociais”, esclareceu em nota enviada à imprensa.

A companhia explicou também que o rótulo do produto foi adulterado, fruto “de uma conduta mal intencionada ou de uma piada de mau gosto por parte de algum empregado da empresa que fornece os pudins da marca”.

(Portal NewTrade - São Paulo/SP)

Falhas administrativas municipais

Desde 16 de maio de 2012, em âmbito nacional, está em vigor a Lei de Acesso à Informação Pública (LAIP), que dá garantias à população de se informar sobre os processos administrativos dos governos. A lei diz que, depois de solicitada a informação, a resposta deve chegar ao requerente em até 20 dias, no máximo, prorrogáveis em até mais 10. No entanto, na prática, em diversos municípios não é exatamente assim que as coisas acontecem, Há muitos casos em que a resposta nunca chega ao cidadão.

Para Giselle Gomes Bezerra, advogada especialista em Direito Público da Conam (Consultoria em Administração Municipal), os desacertos cometidos por órgãos e poderes subordinados à LAIP, especialmente quanto ao seu cumprimento, são reflexos da falta de conhecimentos da amplitude e da profundidade da norma.”Há casos também em que os administradores públicos classificam as informações na categoria “reservada” ou “sigilosa”, justamente para impedir o acesso do requerente à informação pública solicitada”, alerta a especialista. Mas ela conta que nesses casos, se for comprovada tais manobras, o agente público responsável pode responder tanto administrativamente quanto pelo crime de improbidade administrativa.

(Jornal Expressão Regional - Conselheiro Lafaiete/MG)

Exemplo aos nossos Prefeitos

O magnata, Michael Bloomberg, deixou o cargo de prefeito de Nova York  e só agora a notícia que ele teria gasto do próprio bolso US$ 650 milhões foi a público.

Bloomberg gastou nos últimos 12 anos que foi prefeito : US$ 62 mil para limpar os dois aquários gigantes que ele instalou na sede da prefeitura; US$ 890 mil com lanches para sua equipe de trabalho; e US$ 6 milhões com viagem com assessores em seu avião particular.

Segundo o New York Times, Bloomberg gastou cerca de US$ 650 milhões em benefícios e mordomias, custeando suas campanhas políticas e defendendo causas sociais, caridade, além de viagens e hospedagem durante os 12 anos que esteve comandando da Big Apple.

Michael Bloomberg deixa recordes como : redução do crime, segurança nas calçadas e construções que transformam a paisagem da metrópole. Só agora, após deixar o cargo, chega ao conhecimento do público suas contribuições financeiras.

Bloomberg pagou para ser prefeito. Bloomberg rejeitou o salário de US$ 2,7 milhões ao qual teria direito e aceitou apenas US$ 1 por ano. Ele investiu US$ 268 milhões de sua fortuna pessoal nas três campanhas pela prefeitura e sua empresa, a Bloomberg LP, doou mais US$ 263 milhões a grupos de arte, saúde, direitos cívicos e cultura de Nova York. Doações de campanha foram cerca de US$ 23 milhões.

Ele pagou US$ 5 milhões para reformar a residência oficial do prefeito onde nunca quis morar. Segundo Chris McNickle, historiador da cidade, Bloomberg fez dele o mais poderoso prefeito desde o nascimento da Nova York moderna, no final do século 19.

“Por estar livre das exigências de doadores de campanha, grupos de interesses especiais e partidos políticos, o poder dele foi intensificado e expandido”, disse McNickle. Já pensou se os prefeitos dos nossos municípios fizessem a centésima parte do que ele fez.

(Jornal Diário de Contagem - Contagem/MG)

Justiça acata denúncia

Durante dois anos a promotora de justiça Margarida Alvarenga investigou o prefeito Agnaldo Perugini e outros quatro integrantes de sua primeira gestão - dentre eles, seu cunhado, Eder Francisco - por graves indícios de favorecimento à Consladel, empresa que, em 2010, instalou radares em Pouso Alegre provocando uma enxurrada de multas - contestadas inclusive judicialmente. A licitação, de mais de dez milhões de reais, foi objeto de investigação do Ministério Público que apurou graves irregularidades; o relatório inclui falsificação de estudos técnicos para a instalação dos radares e jogo de cartas marcadas e constata ainda que é patente o conhecimento e envolvimento do prefeito Agnaldo Perugini no caso, em afronta flagrante aos interesses públicos, com claro potencial danoso aos cofres municipais. A denúncia, acatada pelo juiz da 3a. vara cível de Pouso Alegre, obteve liminar que suspende pagamentos à Consladel. Durante os poucos meses em que os radares operaram, mais de cinco milhões de reais foram recolhidos em multas para os cofres da Prefeitura de Pouso Alegre. Durma-se com um barulho desses.

(Jornal Tribuna e TV Uai - Pouso Alegre/MG)

FONTE: ASCOM / SINDIJORI