Publicado em 10/02/2014 - geral - Da Redação
Produção de Blindados
O orçamento da União para este ano de 2014 prevê mais R$ 15 milhões para que o Exército possa investir na compra dos blindados Guarani, produzidos pela IVECO em Sete Lagoas. Os recursos foram aprovados por meio de emenda apresentada pelo deputado Federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) -Dizem que ele está envolvido no chamado Mensalão Mineiro. O orçamento já previa 133 milhões para o projeto Guarani.
Sempre atuante e apoiando iniciativas que levem desenvolvimento tecnológico e crescimento econômico ao município, Azeredo trabalha para reforçar Minas Gerais como pólo da indústria de defesa nacional. “Esse projeto fortalece a Base Industrial de Defesa, gera mais empregos na região Central, além de impulsionar a industria tecnológica”, argumenta o deputado. Esta é a primeira fábrica de veículos de defesa da IVECO fora da Europa e veio para consolidar Minas como pólo industrial para este setor. “O estado e o país estão ocupando posição dentro de um seleto grupo”, destaca Azeredo. Além disso, completa, “o Guarani tem tudo para ser um produto de exportação, que levará o nome de Minas para além das fronteiras nacionais”.Portas Abertas
1) Notícia publicada no jornal “Hoje em Dia”é altamente preocupante
2) Relata o veto da Presidente Dilma à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2014. O veto da Presidente incidiu nas tabelas oficiais mantidas pela Caixa Econômica Federal e pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes), como referência oficial de preços para projetos de construção civil e rodoviários em todo o Brasil.
3) Causou estranheza o veto presidencial. Por meio de um artifício, jogou as referencias oficiais para a competência exclusiva do Poder Executivo.
4) Isto são portas abertas à corrupção (que já é enorme), principalmente num ano eleitoral.
5) è a primeira vez em 14 anos que as tabelas não constam na LDO.
6 ) Não há explicação válida para que as tabelas não constassem da LDO
7) Os órgãos de controle, tais como o TCU (Tribunal de Contas da União), perdem uma de suas principais ferramentas de fiscalização contra preços superfaturados.
8) A flexibilização maliciosa e inconsequente atende a um pedido antigo das grandes empreiteiras.
9) Pode-se esperar, neste ano eleitoral, muitas contribuições dessas empreiteiras para os candidatos a eleições (e reeleições).
10) Os eleitores devem ficar atentos a essas manobras, punindo os candidatos dos partidos da situação, responsáveis por essas maracutaias.
11) Já não chegam os desmandos ocorridos nas obras do PAC, onde sobressaem-se as obras de transposição do Rio São Francisco, com superfaturamento e obras paralisadas e; as rodovias em pandarecos; agora temos que conviver com uma Lei da Selva.
12) Às vezes me canso de morar num país como o nosso. Quando vejo pais dormindo em filas para conseguir matricular seus filhos, torcedores dormindo em filas para conseguir ingressos (que os cambistas conseguem facilmente), quando vejo as dificuldades para se conseguir consultar valores de IPVA e DPVAT na Internet, dá-me uma vontade danada de ir morar nas proximidades do Everest, no Butão, pequeno país onde a principal meta é buscar a felicidade.
13) Quando vejo decisões judiciais (?) tirando de suas terras produtores de alimentos há anos radicados nos seus terrenos, em detrimento de índios apadrinhados pelos funcionários da Funai, e ainda que mais de 7.000 matogrossenses despejados estão à beira das rodovias, fico desejando que um grande mal atinja os nossos políticos e coligados.
14) Que o pior lhes aconteça, e em dobro.
(Ruy José Furst Gonçalves - Jornal Diário Boca do Povo - Sete Lagoas/MG)
Corrupção 01
O negociante Marcos Vinícius Crispim, o Corby, e o ex-prefeito Rudimar Barbosa, de Itacarambi, na região Norte de Minas, foram condenados criminalmente por fraude a licitação e por desvio e apropriação de recursos públicos. A pena de Corby é de 12 anos e a do ex-prefeito foi fixada em 9 anos e seis meses de reclusão, ambos em regime inicialmente fechado.
Corby foi condenado ainda a pagar R$ 405, 4 de multa e a ressarcir R$ 100 mil à Prefeitura de Itacarambi. O ex-prefeito também foi multado em R$ 144,8 mil e, assim como Corby, também terá que ressarcir R$ 100 mil aos cofres públicos.
A sentença foi protocolada recentemente pela Juíza de Direito Karen Castro dos Montes, da 2a. Vara Criminal da Comarca de Januária. A decisão também negou aos dois condenados o direito de recorrer em liberdade. Eles continuarão presos no Presídio Regional de Montes Claros.
Corrupção 02
O Ministério Público Federal e a sociedade norte-mineira tiveram motivos de sobra para comemorar. A subseção da Justiça Federal em Montes Claros condenou quatro prefeitos da região por atos de corrupção. Além disso, transitou em julgado, não cabendo mais recurso, acórdão do Tribunal Federal Regional da 1a. Região que confirmou sentença de primeiro condenatória do ex-prefeito de Capitão Enéas, Zilmio Rocha. As sentenças foram proferidas pelo Juiz Federal Alexey Suumann Pere, da la. Vara Federal de Montes Claros, em ações criminais e ações de improbidade administrativa. Além dos prefeitos também foram condenados integrantes de comissões permanentes de licitação e empresários envolvidos nas fraudes e licitações.
Entre os condenados estão o ex-prefeito José Florisval de Ornelas, de Montalvânia; seu filho, o advogado e procurador jurídico do município, Fabricio Falcão de Ornelas. Também foram condenados o ex-prefeito Sinval Soares Leite, de Claro dos Poções; o ex-prefeito Juvêncio Companheiro de Matos, de Ninheira; e o ex-prefeito, professor Joaquim Gonçalves da Silva, de Juvenília. Transitou em julgado a decisão que condenou o ex-prefeito Zilmio Rocha, de Capitão Enéas, e outros nove envolvidos.
É incrível não temos neste país nenhuma semana sem um escândalo.
(Fábio Oliva - Jornal Folha do Norte - Januária/MG)
Diárias suspeitas
A mesma Previdência Social que impõe rigor aos segurados quase nada faz para controlar os recursos dos contribuintes. A condescendência com o dinheiro público se reflete no pagamento de diárias e na compra de passagens aéreas para o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Lindolfo Neto de Oliveira Sales. Levantamento feito pelo Jornal Estado de Minas, com base em dados do Portal da Transparência, mostra que ele recebeu, entre 2011 e 2013, recursos do Executivo, com indícios de irregularidades, para custear despesas com transporte, alimentação e pousada em Natal (RN(, onde tem residência fixa.
Nesse período, Sales fez pelo menos 38 viagens à capital potiguar com tudo bancado pela Previdência. Primeiro, como chefe de gabinete do ministro da pasta, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), entre 2011 e 2012. Depois, como chefe do INSS. Somente com diárias, ele embolsou R$ 63.888,09, dos quais R$ 29.343,88 para ir a Natal, onde mantém uma bela residência, na qual costuma ficar toda vez que aporta na cidade. Mesmo não tendo que pagar hotel, ficou com o dinheiro liberado pelo Tesouro Nacional. Em Brasília, desde que ocupa cargos no Executivo, Sales recebe auxilio-moradia.
Várias das diárias foram pagas, inclusive, mesmo o presidente do INSS não tendo agenda de trabalho em Natal. Ao ser questionada pela reportagem, a Previdência admitiu os pagamentos indevidos a Sales. Mas apenas nove diárias em 2013, no valor total de R$ 2.585,70, segundo o órgão, será ressarcido aos cofres públicos por Sales. Um dos casos em que as diárias foram liberadas irregularmente ocorreu entre 28 de agosto e 3 de setembro de 2013. Foram depositados na conta-corrente de Sales R$ 1.731,98.
Nesse período, o chefe do INSS esteve em Natal para participar de eventos oficiais em 29 e 30 de agosto-quinta e sexta feiras-, além de uma reunião em 2 de setembro-segunda-feira. Assim, ele teria direito a receber apenas três diárias, em vez de seis e meia, pois, nos demais dias, curtiu o descanso. A Previdência questiona os dados da Transparência e assegura que a viagem ocorreu de 29 de agosto a 3 de setembro. Ou seja, Sales teria recebido cinco diárias e meia. Divergências à parte, o fato é que o presidente do INSS recebeu pelo que não tinha direito: um fim de semana na companhia da família. “Isso mostra que há um vício generalizado na concessão de diárias, que dá margem a contestações. Mecanismos legais para coibir essa prática existem. Autoridades precisam ter consciência e responsabilidade para separar atividades públicas das privadas”.
(Jornal Estado de Minas - Belo Horizonte/MG)
Presidente Juscelino Kubitschek
A Comissão da Verdade de São Paulo apresentará documentos com indícios de que o ex-presidente Juscelino Kubitschek foi alvo de uma conspiração, e não morto em acidente automobilístico.
A Comissão da Verdade Vladimir Herzog, divulgou um documento com evidências de que o ex-presidente Kubitschek (1956-1961) foi assassinado durante viagem de carro na rodovia Presidente Dutra, e não morto em um acidente, como registra a história oficial.
O relatório reúne 90 indícios, “evidências provas, testemunhos, circunstâncias, contradições, controvérsias e questionamento” que concluem que o ex-presidente foi alvo de um complô em 22 de agosto de 1976.
Pena que fatos verdadeiros deste e de outros tantos crimes ocorridos em nosso país ainda irão permanecer envoltos em mistério ?
(Jornal Voz de São João - São João Nepomuceno/MG)
Cartórios
O povo brasileiro por volta do século 14, mais exatamente a partir do ano de 1500, vem sendo esfolado, usurpado, etc e tal pelos seus colonizadores e pelos seus descendentes diretos, os nossos políticos. Não raro, legislações são elaboradas; condutas impostas; tributos e outras tantas regras tidas como necessárias e benefícios, mas que só defendem os interesses de alguns, ,marginalizando o demais. Somos os primeiros colocados na arrecadação de impostos, com uma carga tributária sufocante e leis que protegem os delinquentes e nos obrigam a ficar presos em nossas casas. Isto tudo, para não atrapalhar a vida livre dos militantes. Estes, são raros, são inclusive, alvo da defesa de grupos humanitários, apesar de cometerem roubos, assaltos, estrupos, sequestros, etc, mas tudo em decorrência de nossas equivocadas ações sociais que não são divididas com os pobres delinquentes o que é obtido com o trabalho suado. Somos de fato, privilegiados ou não?
Tudo isto que foi dito é só para poder citar mais uma situação “criada por nós”, que sustentamos esse nosso país, mas não dividimos o que temos. Em face disto, nossos governantes, políticos, legisladores, se vêem obrigados a nos impor novas condições, de repasse “espontâneo” de nossos ganhos, obtidos através do nosso trabalho.
Agora, nossos Cartórios, passam a cobrar taxas para tudo e mais alguma coisa, até mesmo, o reconhecimento de firmas em assinaturas de testemunhas, em qualquer número, presentes em diversos contratos. Da mesma forma, em uma formação de condomínios, por exemplo : o nome de todos os proprietários e todas as testemunhas devem ter suas firmas reconhecidas.Documentos oficiais emitidos por órgãos públicos devem ter cópias com firma reconhecida. O mesmo se aplica a ofícios, alvarás de licenciamento/regularização, dentre inúmeros outros.
O que temos que ver e reconhecer que tais medidas são corretas, os cartórios necessitam “arrecadar” para poder prestar melhores serviços aos órgãos públicos e instituições, ao emitirem documentos devem sempre ser questionados e ter a sua conduta atestada nestes documentos. E nós, o povo brasileiro, devemos agradar sempre, a preocupação e o cuidado com que somos tratados pelos nossos dirigentes e políticos que estão preocupados com os nossos direitos básicos : saúde, educação, transporte, moradia e tantas outras coisas. O Brasil precisa acordar rapidamente.
(Rede Sindijori - Belo Horizonte/MG)
BH Trans
Inacreditável. A BH Trans abre 2014 declarando em alto e bom tom, para todo mundo ouvir, que não quer saber de carros nas ruas de BH. Carro é bom, desde que seja na garagem. As declarações dadas pela direção da empresa não deixam dúvidas: “As mudanças de circulação em mais de 50 pontos dentro da Av. Contorno visa privilegiar os pedestres e o BRT/MOVE”. PT saudações para quem não concordar com elas, estão aí e deverão ser cumpridas, custe o que custar.(Declarações da direção da BH Trans). Mesmo que sejam feitas a toque de caixa e sem a estrutura necessária para minimizar o caos, lançam-se algumas faixas, cavaletes, panfletos, meia dúzia de agentes aqui e acolá e salvem-se quem puder. Na lógica de quem aplica a “terapia de choque no trânsito”, com o tempo o povo acostuma. Os fins, neste caso, justificam os meios, sejam quais forem. Vale tudo quando o desespero é maior do que a razão. Prova inequívoca de que estão todos perdidos, só não vê quem não quer ou não pode, por razões diversas...
Ninguém é contra mudanças que beneficie o conjunto da sociedade, desde que os desejos dessa sociedade sejam respeitados proporcionalmente, inclusive, os que optaram pelo meio individual de locomoção, no qual 54% da população que deslocam. Privilegiar uns, em detrimento de outros não é razoável e deveria ser motivo de questionamentos do Legislativo Municipal, se esse fosse minimamente comprometido com os problemas da cidade. Não adianta pressionar quem tem carro a mudar hábitos fechando ruas, estreitando vias, afunilando cruzamentos, alargando passeios inutilmente, instalar radares e dificultar o deslocamento, sem oferecer transporte coletivo e outros meios que não apenas o BRT/MOVE e o ônibus tradicional, comprovadamente, desqualificado para o clima e a topografia de BH. Quem tem carro e precisa deixá-lo na garagem, por livre e espontânea vontade, espera mais : metrô, monotrilho, trens suburbanos, ônibus confortáveis e obras para eliminar os mais de 100 gargalos que não deixam o trânsito fluir. Não será uma ação, mas um conjunto de ações cada vez mais urgentes.
Lembro ainda que o BRT se desloca em vias confinadas, limitando-os a eixos específicos. A cidade possui vários eixos de deslocamentos e não apenas dois (Avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos), todos convergindo para a Região Centro Sul, que ainda sofre por ser a mais densamente povoada por quem tem carros. Enxergar isso e propor urgente a construção de outros modais capazes de democratizar a oferta de transportes público seria prova de maturidade e progresso que não faz parte do PLANMOB. Fica a sugestão para quem tem a missão de pensar em soluções para BH, sem esquecer que vivemos aqui e agora, e que o “politicamente correto” nem sempre é o recomendável.
(Jornal Via Fanzine - Itaúna/MG)
Fonte: ASCOM