Publicado em 10/03/2014 - geral - Da Redação
Liberdade de Imprensa
Proteção a jornalistas
Ainda, em seu relatório anual sobre a situação da imprensa no mundo, uma das mais influentes entidades da imprensa no planeta, o Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ), de Nova York, afirma que “tem sido principalmente retórica” a reação do governo brasileiro ao aumento da violência contra os jornalistas. Sob o título “Violência e censura judicial desfiguram o horizonte no Brasil”, o documento, coordenado pelo diretor do CPJ para América Latina, Carlos Lauria, destaca também que a presidente Dilma Roussef “prometeu reformas e criou um grupo de trabalho para estudar a questão dos ataques contra jornalistas”, mas as medidas concretas “têm sido inadequadas e ineficazes”. Ao fim de sete páginas, adverte-se que “violência sem punição contra a imprensa e censura judicial certamente vão prejudicar a imagem do país perante a opinião internacional”.
(Jornal Via Fanzine - Itaúna/MG)
Regras Tributárias
Editada no fim de 2013 para promover alterações na legislação contábil e tributária brasileira, a Medida Provisória 627 será um desafio para o Congresso neste ano. Quinhentas e treze emendas foram apresentadas ao texto, que começará a trancar a pauta a partir de agora, conforme seu cronograma inicial de tramitação. 513 emendas, cujo texto trata de um tema que tem muitos interessados, inclusive na correta regulamentação para a atividade que venha de fato preservar as empresas e o próprio país. Que existem forças políticas que querem dificultar a legislação sobre o tema por estarem satisfeitos com a legislação atual com as coberturas e lacunas existentes. Que o texto proposto é absolutamente inadequado por dar espaço a apresentação deste número imenso de propostas de alteração e/ou adequação. Será que a MP não houve em sua elaboração o envolvimento de pessoas com o adequado conhecimento do tema?
(Jornal do Pontal - Ituiutaba/MG)
Sentença ao ex-prefeito
Surpreso. É desta forma que o ex-prefeito de Sabará William Borges diz ter recebido da Justiça Eleitoral a condenação por improbidade administrativa. Ele e o ex-vice prefeito Argemiro Ramos ficarão oito anos inelegíveis e terão que pagar multa de R$ 10,6 mil. Segundo a denúncia, William Borges teria usado o programa “Família na Escola-Café com o Prefeito” para fazer campanha eleitoral, além de ter mantido a logomarca de governo nos uniformes de garis durante o período eleitoral, contratar servidores sem concurso, desrespeitando um Termo de Ajustamento de conduta firmado com o Ministério Público, e apresentar à população as novas instalações da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ainda não inaugurada na época. É, o prefeito que se declara totalmente inocente, das inúmeras falhas apontadas à sua conduta de administrador público, pois terá que reunir muitas provas para comprovar que houve falha no seu julgamento. Não será por certo, uma batalha fácil de ganhar.
(Jornal Folha de Sabará - Sabará/MG)
Gestão fiscal difícil
A maioria das cidades brasileiras não administra seus recursos de forma satisfatória. É o caso de 3.4l8 municípios, 66,2% do país, que foram avaliados em situação fiscal difícil ou critica. Apenas 84 municípios do Brasil (1,6%) apresentam alto grau de eficiência na gestão fiscal. A região Sul sustenta o melhor desempenho, com 47,8% de seus municípios entre as 500 melhores gestões brasileiras, enquanto 72,2% dos 500 piores resultados pertencem ao Nordeste. Os dados são do IFGF 2013 (Índice Firjan de Gestão Fiscal), estudo desenvolvido pelo Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) para avaliar a qualidade de gestão fiscal dos municípios brasileiros. Foram analisados 5.164 cidades do país, onde vive 96% da população. No caso de Minas Gerais, o IFGF analisou a situação fiscal de 792 dos 853 municípios do estado, o que representa 97% da população mineira. Os dados revelam dificuldades na gestão fiscal: 558 cidades (70,4%) foram avaliadas com gestão fiscal difícil ou crítica. Nos extremos do ranking nacional, a proporção de municípios do estado é quase a mesma entre os melhores e piores resultados: 40 (5,1%) cidades mineiras integram a lista os 500 maiores, enquanto 43 (5,4%) ocupam a lista dos 500 menores. (Em sua 2a. edição, Índice Firjan de Gestão Fiscal revela que a cidade mineira de Jeceaba tem a 2a. melhor administração do país).
(Revista Mercado Comum - Belo Horizonte - MG)
Empresas globais
A revista América Economia realizou um ranking com as empresas mais globais da América Latina. O levantamento aponta o avanço das empresas no processo de globalização. Ao todo, são analisados quatro subíndices que medem a capacidade das empresas em expansão das multinacionais. Entre os critérios analisados estão exportações e vendas de filiais estrangeiras, empregados no exterior, cobertura geográfica em regiões de difícil acesso e potencial de crescimento ou expansão geográfica. No primeiro lugar do ranking está a mexicana Cemex, que está presente em 50 países. A JBS, do Brasil, aparece em segundo lugar. No ranking de 2012, ela liderava. O terceiro lugar é ocupado pela Brightstar ( Estados Unidos/Bolívia). Entre as 80 empresas listadas, 26 são brasileiras. Os destaques entre as 20 primeiras colocadas são Latam (6a.), Odebrecht (11a.), Gerdau (13a.), Vale (15a.) e Marfrig (20a). Listamos abaixo as empresas brasileiras e suas classificações no ranking : Grupo JBS-Friboi (2a.) - Latam (6a.) - Odebrecht (11a.) - Gerdau (13a.) - Vale (15a.) - Marfrig (20a.) - Petrobras (22a.) - Brasil Foods (32a.) - Weg (33a.) - Fibria (35a.) - Votorantim (36a.) - Embraer (42a.) - Tigre (48a.) - Metalfrio (51a.) - G. Camargo (53a.) - Suzano (56a.) - CSN (59a.) - A. Gutierrez (60a) - Marcopolo (64a.) - Minerva (65a.) - Natura (66a.) - Artecola (68a.) - Lupatech (70a.) - Totvs (73a.) - DHB (77a.) - Bematech (80a.) - Essas empresas precisam prestigiar mais os municípios onde estão localizadas.
(José Otaviano Lage - Belo Horizonte/MG)
Administrando miséria
Administrar miséria não é para qualquer um. Isso é palavra de 10 entre 10 prefeitos da região. E se for olhar, 9 entre 10 prefeitos do país. Em pleno ano eleitoral, há uma romaria de administradores municipais indo a Brasília protestar contra o descaso do Governo Federal para com as pequenas cidades. E isso fica mais visível quando o assunto é Saúde e saneamento básico. Todos sabem que é o prefeito quem recebe a crítica direta, porque é ele quem está cara a cara com o povo todos os dias. Presidente, Governador e Deputados não passam esse “carão”. Essa é uma verdade incontestável. O máximo que pode acontecer é um e-mail, uma reportagem mais quente na tevê ou lá no jornal da capital - que aqui ninguém lê direito, apenas os mais letrados e que assinam pagando a peso de ouro. O povão mesmo, vai é na porta da prefeitura e da Câmara. É ou não é ? A maioria dos prefeitos, praticamente todos, com raras exceções, em nossa região, herdaram dívida. Muita dívida. Uma coisa se pode dizer: do Governo de Minas tem-se pouco ou quase nada a reclamar porque está sempre saindo alguma coisa para os municípios e o apoio cresceu muito nos últimos anos. Mas o Estado não pode ajudar tanto porque afinal a maior parte do bolo tributário (o dindim do povo) fica lá em Brasília, presa nos cofres da Dilma. Como disse outro dia um certo prefeito, indignado, “com o Governo federal é assim: se o prefeito não tiver um chegado deles lá, fica com pires na mão”. Sabe-se que ultimamente nem para os chegados está sobrando verba. Os deputados federais que ajudam alguns prefeitos ne região são tão poucos que podem ser citados: Bernardo Santana, Rodrigo de Castro e Gabriel Guimarães. Se não fossem esses, do jeito que esse governo está aí, seria um caos. Se por um lado isso é ruim, por outro fica a oportunidade de mudança para melhor. Depois da Copa, vem a tão esperada eleição e aí será a hora da onça beber água, ou melhor, do povo mostrar o que pode. E o que “eles” - os deputados e governantes que ficam lá em cima - NÃO podem, que é prometer e não cumprir, que é enganar, abandonar o podo e o país à própria sorte, deixando municípios de pires (e calças) nas mãos, sem recursos para a Saúde, exemplo maior da miséria do povo brasileiro. Construir UPAs é muito bonito. Mas não adianta, sem dinheiro para administrá-las e equipá-las. Doar ambulâncias é muito bacana, mas vira um grande problema a partir do momento em que não há dinheiro para mantê-las. Contratar “mais médicos” é bom, desde que eles sejam competentes e que nas farmácias básicas dos municípios haja remédios para atender às receitas que eles passam aos seus pacientes. Aproveitamos essa oportunidade para que a região possa parar de administrar miséria e passe a administrar os próprios sonhos e torná-los realidade. A realidade que tantos querem, pela qual muitos trabalham e poucos conseguem atingir.
(Jornal Centro de Minas - Curvelo/MG)
Produtos Desejados
Viagens nacionais, notebooks e móveis para casa lideram a lista de compras da nova classe média neste ano. A pesquisa “faces da Classe Média”, divulgada pelo Serasa Experiam em parceria com o Data Popular já mapeou a lista de compras dessa chamada nova classe média. Os eletroeletrônicos continuam no centro das atenções, bem como as viagens - nacionais e internacionais. O maior grupo é dos Batalhadores, que representam 39% dos novos ricos. Com uma média de idade de 40 anos, a maior parte (72%) é de solteiros e 49% tem emprego fixo. Esses vêem n emprego a matriz da realização de seus desejos e vê na educação um mecanismo de ascensão social. Os gastos estão na família e para este ano estão na mira, as viagens nacionais de avião, os móveis, máquinas de lavar, as TVs de LCD ou plasma e, é claro, a casa própria e o carro. Abaixo a lista de desejos da Classe C para 2014:
. 8,5 milhões de viagens nacionais; . 7,8 milhões de móveis para casa; . 7,8 milhões de notebooks; . 6,7 milhões de aparelhos de TV; . 4,8 milhões de geladeiras; .4,5 milhões de tablets;. 3,9 milhões de smartphones; .3,9 milhões de máquinas de lavar; . 3,2 milhões de vuagens internacionais; . 3 milhões de carros; . Segura Superintendente comercial R$ 25 mil.
(Portal NewTrade - São Paulo/SP)
Fonte: ASCOM