A REAL IMPORTÂNCIA do silêncio

Publicado em 10/04/2015 - geral - Fernando de Miranda Jorge

A REAL IMPORTÂNCIA do silêncio

Tai um bom exercício que pouquíssimas pessoas fazem: usar o silêncio até como terapia para a mente. Viver o silêncio. É difícil, pois para umas pessoas, quanto mais barulho melhor. Temos de encontrar um jeito de praticar o silencio, ele é muito importante para a vida.  É costume ouvir nas cidades grandes e nas metrópoles: “vou embora desta cidade para o interior, não agüento mais viver com esta barulheira”. Qual nada! Em cidades menores, como Jacuí, já se fazem muitos sons ruidosos e indevidos. Deve haver um lugar onde se possa escutar o cair da chuva e a paz, brilhar mais que uma lembrança, onde se possa pensar e sonhar. Cada vez mais caminhamos para a sociedade do barulho, gerado pela tecnologia cada dia mais à frente. A ausência de som por si só pode trazer mais paz e tranqüilidade. Você sabia? Encontre-se no silêncio e veja o bem enorme que ele pode lhe fazer. Vejamos alguns exercícios em que o silêncio é: o argumento. Ouvir é melhor que falar. Há ocasiões em que o silêncio de uma pessoa torna-se mais sábio do que qualquer palavra que pudesse ser pronunciada. Todo mundo sabe disso, mas, quantos fazem isso?Antes de existir a voz já existia o silêncio. O silêncio também é resposta. Ele diz muito mais do que se costuma ouvir de bocas aflitas e mal educadas, que jorram aos quatro cantos palavras atrapalhadas. Valorize o silêncio. Sim, o silêncio é intimidador, e a maioria das pessoas não está preparada para enfrentá-lo. Uma pena! É isso mesmo que acontece, afinal, ele é necessário até para a saúde da mente, daquele silêncio interno, que é capaz de descansar sua mente e que ninguém pode adivinhar seus pensamentos. Legal, não é? Quero ver, esta ninguém tasca!  Viram? Muitas maneiras destacam o silêncio mas para fechar, ficamos com o silêncio do cantor, compositor, cronista e músico maranhense José Ribamar Coelho Santos o Zeca Baleiro: “Eu sei, porque vi com meus olhos, além dos luminosos que não brilham mais, dorme às escuras a lua. Pra onde vai nosso amor, nossa sede? Há tempos que pergunto isto, nem Jesus Cristo saberia a resposta. Vem comigo, vem, já tenho quase tudo que me basta: a flor no pasto, a mesa pronta, minha música e teu calor. Agora só me falta aprender o Silêncio”.       

Fernando de Miranda Jorge  Jacuí/MG  E-mail: fmjor31@gmail.com