Publicado em 23/08/2013 - geral - Da Redação
Assim com o vinho, o conhaque e até mesmo a tradicional cerveja, a cachaça também exige copos adequados para degustar e apreciar melhor o seu sabor. Muitas pessoas podem não sentir a diferença, mas os copos e taças têm formatos diferentes justamente para realçar as sensações que uma bebida provoca ao paladar. “Ao usar o copo certo para beber uma cachaça de qualidade, é possível aproveitar ao máximo o sabor e o aroma que a bebida pode oferecer”, comenta Wellington Sebastião, supervisor da Cachaça Chico Valim, bebida de qualidade produzida em Oliveira, Minas Gerais.
O copo de dose, conhecido também como shot, é utilizado com a cachaça e outros destilados, que são servidos puros e sem gelo. Nele, também é possível preparar bebidas em camadas. Ele é pequeno e serve de 35 a 60 mililitros.
Uma taça de cristal, criada especialmente para degustar uma cachaça de qualidade, é o mais recente requinte desenvolvido pelos produtores. Tem 13 cm de altura, uma base arredondada e é mais fechado na borda. A haste alongada não deixa o calor das mãos interferir no sabor da bebida. O ligeiro estrangulamento da borda da nova taça ajuda a concentração dos aromas característicos da bebida. Em um copo comum, quando a borda é mais espessa e reta, o aroma tende a se espalhar e o bouquet se perde. A nova taça também permite a observação da cor, oleosidade, limpidez, brilho e a formação das lágrimas da bebida.
Já o copo americano é um modelo de vidro muito utilizado em padarias, bares e botecos do Brasil. Sua versão mini, que comporta 45 ml, é usada para servir doses de cachaça por todo o território nacional.
A bebida mais famosa feita com cachaça também tem seu copo especial. O modelo clássico para servir caipirinha são os copos mais baixos, largos para acomodar as pedras de gelo e com fundo grosso para impedir que a bebida esquente.
“Pode até parecer bobagem, mas realmente faz diferença tomar uma cachaça de qualidade em um copo adequado. Dá pra imaginar tomar um vinho francês em um copo de papel?! Não dá, né?! A mesma premissa serve para a cachaça. E os apreciadores dessa bebida já começam a propagar essa ideia”, finaliza Sebastião.
Fonte: SAKEY - Eliana Sonja