Carmo do Rio Claro realiza campanha contra abuso sexual infantil

A Prefeitura Municipal de Carmo do Rio Claro por meio do Departamento de Ação Social e o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), organiza entre os dias 17 e 18, uma série de atividades que irão marcar o dia nacional de combato ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, lembrado no dia 18 de maio.
O evento está sendo realizado pelo 2º ano consecutivo e em 2011 tem como tema “Infância combina com...”, onde discutirá assuntos relacionados a violência principalmente de forma sexual contra as crianças e os adolescentes.
A programação terá inicio na terça-feira dia 17 a partir das 07h00min na Rua Monsenhor Mário 365 no bairro Cascalho, onde profissionais estarão reunidos abordando o tema com palestras, vídeos e depoimentos. A atividade se dará até as 11h00min da manhã e reunirá ainda representantes do poder público, entidades e sociedade.

CAMINHADA
Já no dia 18, alunos das escolas do município sairão às ruas para alertar população e autoridades quanto á violência sexual sofrida por crianças e adolescentes de uma forma em geral no País.
A caminhada “Carmo contra o abuso de crianças e adolescentes” sairá da sede do CREAS as 08h00min com destino ao centro da cidade.
A movimentação tem o apoio da Policia Militar que estará acompanhando, Departamento de Educação, Cultura e Cidadania (DECC) e escolas municipais, estaduais e particulares.
De acordo com a Prefeita Cida Vilela (PR), essa iniciativa tem importância para que Carmo do Rio Claro colabore na diminuição dos casos envolvendo cada vez mais crianças e jovens brasileiros, “é fundamental sermos parceiros de iniciativas que visem o cuidado com a integridade das nossas crianças”, Cida falou ainda sobre o tema do evento este ano, “escolhemos esse tema para mostrar que a violência não deve fazer parte da vida da criança, infância combina com brincadeira, com sorriso, com alegria, e é isso que queremos”, finalizou a Prefeita.

A DATA
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi criado pela Lei n.º 9.970, de 17 de maio de 2000, em razão do crime que comoveu o Brasil, ocorrido na cidade de Vitória, capital do Espírito Santo, em 1973. Naquele ano, a menina Araceli Cabrera Crespo, de oito anos, foi espancada, violentada e assassinada.
Conforme denuncia o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), dentre as diversas manifestações de violência contra crianças e adolescentes, as mais incidentes são o abuso sexual praticado por integrantes da própria família e a exploração sexual para fins comerciais, como a prostituição, a pornografia e o tráfico.
Além de crime e cruel violação dos direitos humanos, essas expressões resultam em danos irreparáveis para o desenvolvimento físico, psíquico, social e moral das crianças e dos adolescentes suscetíveis a esse tipo de violência. Entre outras conseqüências, as vítimas estão sujeitas à dependência de drogas, à gravidez precoce e indesejada, a distúrbios comportamentais e doenças sexualmente transmissíveis.