Coluna Minas Gerais - Notícias Diárias

Circuito Caminhos do Sul troca a diretoria

            O secretário municipal de Cultura e Turismo de Itajubá, Massoud Nassar Neto, é o novo presidente do Circuito Turístico Caminhos do Sul de Minas (CTCSM). A assembleia que definiu a única chapa como vencedora e indicou o nome de Massoud para o cargo de presidente aconteceu no dia 2 de março. A nova Diretoria foi escolhida pelo Conselho Administrativo, também indicado nessa reunião. A composição ficou assim: Massoud (presidente), Luiz Augusto da Silva - de Maria da Fé (vice-presidente), Pauliana Oliveira Batista - de Brazópolis (secretária) e Ricardo Bustamante - de Pedralva (tesoureiro). (Ascom)

 Professores decidem se paralisam dia 15

            Professores da rede municipal realizam assembleia nesta terça-feira, 7, para decidir sobre adesão à paralisação no dia 15 de março. A mobilização está sendo realizada por sindicatos em âmbito nacional para protestar contra a reforma da Previdência e também cobrar o cumprimento da lei do piso nacional do magistério. Ontem, a OAB/Uberaba e os sindicatos organizaram uma audiência pública para debater a reforma da Previdência. O evento reuniu deputados locais e técnicos favoráveis e contrários à proposta. (Jornal da Manhã)

 

Reforma em debate no Sindicato dos Médicos

            Em Juiz de Fora é o Sindicato dos Médicos da Zona da Mata é que vai debater a reforma da previdência. O primeiro encontro, nesta terça-feira, 7, será na Sociedade de Medicina e Cirurgia, contará com a presença do gerente de Regulação da Gerência Regional de Saúde, Chamel José Aki, que irá abordar o tema "Aposentadoria dos Servidores da SES e Fhemig". Já no dia 14 de março, o encontro será com um grupo de advogados. Na pauta, a aposentadoria do médico autônomo. (Tribuna de Minas).

 

Paraíso vai implantar Escola do Legislativo

            A Câmara Municipal deve inaugurar no dia 13 deste mês a Escola do Legislativo em São Sebastião do Paraíso. O projeto, que tem como presidente o vereador Vinícius Scarano e ligado à mesa diretora, tem como objetivo "construir" uma consciência política entre os jovens do município. Dentre os principais projetos que devem funcionar juntamente com a nova proposta do Legislativo está o Parlamento Jovem, que já existe no município há quatro anos. (Jornal do Sudoeste)

 

Montes Claros debate regularização ambiental

            A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e o Governo de Minas, por meio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), lançaram o Programa de Fiscalização Ambiental Preventiva na Indústria (FAPI). Para levar as informações a todas as indústrias mineiras, a Fiemg está realizando workshops em todas as suas regionais no Estado. Em Montes Claros, o evento está programado para esta terça-feira, 7, no auditório da Regional Norte. (Jornal de Notícias)

 

MG indenizará aluno que teve caderno queimado

            O Estado de Minas Gerais deve indenizar em R$4.025, por danos morais e materiais, um jovem que teve seu caderno queimado na sala de aula pela diretora da escola em que estudava, por ter esquecido o material na instituição. A decisão da 5ª Câmara Cível do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) manteve sentença da 1ª Vara Cível, Criminal e de Execuções Criminais de Mantena. O incidente aconteceu em 3 de junho de 2011, na Escola Estadual Cândido Ilhéu, no povoado de Barra do Ariranha, em Mantena, região do Rio Doce. (Ascom TJMG)

Admirável povo manso 

Todos devem se lembrar de muitos escândalos de corrupção nas várias esferas de governo. Quem lê jornais e revistas semanais sabe como essa notícia é corriqueira. Existem os casos mais volumosos nos milhões de reais, mas todos trazem imenso prejuízo à nação. Cada governo que entra repete as promessas e mencionam as ações de combate. Não demora para o noticiário trazer de volta o sumiço de grandes fortunas. 

Com a chegada das chuvas de verão as cenas parecem ser as mesmas de quarenta anos atrás - a diferença fica por conta da tecnologia, e todos ficam indignados; todos não fazem nada de efetivo em ações preventivas e construções seguras. A função das autoridades restringe-se à contagem dos mortos, com números incorretos. 

Ocorre o mesmo com as vidas ceifadas pelas chamadas balas perdidas, que só ampliam de locais onde elas alcançam pessoas inocentes e indefesas, antes restritas às ruas, agora, é em casa, na escola, na escola de samba, acordados ou dormindo, e todos ficam indignados; e todos não fazem nada de efetivo contra mais essa matança típica brasileira. 

O mesmo acontece com crianças sendo violentadas, mulheres apanhando diariamente, ensino com professores tirando nota zero, escolas caindo aos pedaços, lixo nas ruas de todas as cidades brasileiras, terrenos baldios só criando ratos, favelas surgindo aos montes. São problemas que há décadas deixam todos indignados; todos não fazem nada de efetivo para solucionar. 

E segue o mesmo comodismo e só reclamações virtuais contra o dinheiro jogado pelo ralo em despesas com um Parlamento pouco produtivo e o mais caro do mundo. Assim tem sido a retórica de despesas com a Câmara dos Deputados, com as assembleias legislativas e com as câmaras de vereadores, todos ficam indignados; todos não fazem nada de concreto contra esse desperdício de dinheiro público. 

Só que a grande maioria da população não tem poder nem cultura para organizar protesto. Quando isso ocorre, vândalos e até pessoas apenas despreparadas, ou infiltradas, exageram e aí o pau come. E os que têm capacidade e espaço na mídia escrevem pouco, pois, apesar de agora serem atingidos pela violência desenfreada, ainda não sofrem na mesma proporção dos pobres das periferias. 

Poderíamos enumerar mais cinco mil problemas repetidos há décadas, com as mesmas explicações pela falta de solução. As entrevistas de autoridades na televisão parecem replay, apenas mudam os atores. Do outro lado, os argumentos indignados são os mesmos. 

"Admirável Gado Novo", música de Zé Ramalho, retrata claramente o comportamento acomodado do cidadão brasileiro.

 

Caso continue a esperar sentado pelo cumprimento natural do dever pelas autoridades brasileiras, daqui a cem anos as águas continuarão carregando casas e vidas, como carregaram desde sempre. Essa massa de 200 milhões precisa sair da condição de gado manso e passar à ação efetiva. Mas, antes, os formadores de opinião precisam escrever que essa mudança se faz necessária.  

Pedro Cardoso da Costa - Interlagos/SP

      Bacharel em direito

 ascom