Publicado em 08/03/2018 - geral - Da Redação
Na véspera do
Dia Internacional da Mulher (8/3), o Sebrae Minas faz um levantamento sobre a
participação delas como empreendedoras e no mercado de trabalho das micro e
pequenas empresas Em cinco anos, mais que dobrou o número de mulheres Microempreendedoras Individuais (MEI) no Brasil. O número de formalizadas que trabalhavam por conta própria saltou de 1,3 milhão, em 2013, para 3 milhões, em 2018, um aumento de 124%. É o que mostra um levantamento do Sebrae Minas, com base em dados do Portal do Empreendedor. De acordo com os dados da Receita Federal, até fevereiro deste ano, dos 6.389.621 MEI no país, 48% eram mulheres. O Rio de Janeiro é o estado em que elas são a maioria (51%). Já em Alagoas e Ceará, as empreendedoras representam a metade dos formalizados. Em Minas Gerais, dos mais de 736 mil formalizados, 47% eram mulheres, cerca de 347 mil empreendedoras em todo o estado. Já em relação ao mercado de
trabalho das Micro e Pequenas Empresas (MPE), segundo levantamento do Sebrae
Minas com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE), dos mais de 8 milhões de demitidos pelas MPE em
2017, 39,8% eram mulheres. Os setores de serviços e comércio foram
responsáveis por mais da metade dos desligamentos das trabalhadoras (2,9
milhões). Em Minas Gerais, as MPE também contrataram mais mulheres do que demitiram. Foram 411.626 admissões contra 403.089 desligamentos, o que resultou em um saldo de 8.537 empregos no ano passado. O
outro lado da moeda Apesar do aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho das MPE, elas ainda saem em desvantagem na questão salarial. De acordo com dados do Caged, as mulheres contratadas em 2017 ganhavam, em média, R$ 1.281,87, R$ 150,03 a menos que os homens. Já entre as demitidas, que tinham um salário médio de R$ 1.380,73, a diferença salarial chegava a R$ 179,13. O maior contraste foi entre as mulheres demitidas que tinham o ensino superior completo. Elas chegavam a ganhar R$ 1.161,39 a menos que os homens na mesma situação. Em
Minas Gerais, a diferença salarial é ainda maior. As mulheres admitidas
ganhavam R$ 163,75 a menos que os homens. Já entre as demitidas, o salário
era R$ 180,95 menor que dos homens. Assessoria
de Imprensa do Sebrae Minas
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