Dia Nacional da Roupa de Baixo: porque todo mundo usa!

Publicado em 02/03/2011 - geral - E Comunicações

Milhares de pessoas se reuniram na terça-feira, primeiro de março, na Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília, para participar das comemorações do 5º Dia Nacional da Roupa de Baixo. O evento acontece na capital federal desde 2007 e é inspirado no “National Underwear Day”, que acontece todo mês de agosto, em Nova York, com o objetivo de promover a importância desse tipo de vestuário no dia a dia das pessoas.
Idealizado pelo site brasiliense Finissimo, as plataformas e ruas paralelas da rodoviária da cidade foram tomadas por cerca de 30 modelos que desfilaram diversos estilos de calcinhas, sutiãs, cuecas e espartilhos. Thiago Malva, diretor executivo do site disse que o País é responsável pela exportação de mais de 20 milhões de peças de roupa de baixo por ano, o que merece uma atenção toda especial: “[As exportações] são representativas na balança comercial do país. Mas, as peças exportadas são relativamente simples. Ao conversarmos com especialistas na área, todos acreditam que se o país investir na confecção de roupas de baixo, os rendimentos podem ser muito maiores.”

Enquanto muitos acreditam que o Brasil é um país majoritariamente agrícola, ações como o Dia Nacional da Roupa de Baixo levam esse tipo de pensamento por terra.

Definitivamente, como bem salientou Malva, o país é um grande produtor de moda. Íntima, inclusive. Enquanto brasilienses assistem a tomada das ruas pela moda íntima por um dia, uma pequena cidade do interior de Minas vive essa realidade todos os dias do ano. Juruaia, cidadezinha do sudoeste mineiro é o principal polo do estado e terceiro maior do país em produção de moda íntima. São 163 empresas, entre formais e informais, que juntas, produzem mais de 700 mil peças por mês, num total de quase nove milhões por ano.
E os ginecologistas são categóricos: a calcinha (ou cueca) é uma proteção. Sem o seu uso, os riscos de contrair uma infecção dobram. Entretanto, existem alguns tipos de materiais sintéticos que ajudam no aumento da temperatura da região e impedem a ventilação do local, o que pode acarretar no surgimento de fungos e bactérias. A dica é procurar sempre tecidos compostos por fibras naturais e trocar a peça mais de uma vez ao dia.