Publicado em 06/08/2015 - geral - Fernando de Miranda Jorge
Mas diferentes de nós mesmos? Como seria? Diferentes de que, de quem? Dos outros, das pessoas comuns que não pensam como nós. Complicado tudo isto. Alguém já disse assim, temos de respeitar o outro, pensar não como o outro, mas aceitar como ele é. É verdade, Só que me diz que é moleza? Não, não é. O nada às vezes é tudo e tudo isto não é nada, se ficarmos analisando, não penso, mas ajo como se aceitasse as diferenças entre os outros. Vai ser difícil assim lá longe. Então, como é que fica esta loucura de ser eu, não ser eu mesmo, ser você e às vezes, como a falsidade, não vigora. Parece coisa à toa. Já entendeu tudo não é? Eu acho que todo mundo tem algo a dizer, das pessoas ou para as pessoas. Eu queria dizer que não adianta nada eu vir aqui e dizer o que penso. É preciso que alguém entenda será que alguém vai entender? Bem vamos lá, a vida continua e eu vou continuar escrevendo alguma coisa por aqui. Se fossemos iguais, pelo menos a vida não seria tão complicada. Viu só, achei uma saída. Mas nos seria totalmente sem graça. A graça está aí em sermos diferentes. E, se somos exclusivos, se somos próprios de nós mesmos, então façamos de nós o melhor que pudermos ser, pois, nos sentindo o melhor que pudermos ser para nós mesmos, pudemos ser vistos e até mesmo invejados por aqueles que não acreditam em si próprio e nas diferenças.
Fernando de Miranda Jorge - Jacuí/MG E-mail: fmjor31@gmail.com