Fim da greve dos servidores estaduais da saúde

Os servidores do Estado da Saúde, que estavam em greve desde o dia 28 de junho, decidiram pelo fim da paralisação na sexta-feira, 15, em Assembleia Geral. O término da greve foi aprovado depois que o governo de Minas, por meio da Secretaria Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e a Secretaria de Estado de Fazenda, anunciaram uma nova política remuneratória para os servidores.
O presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputado Carlos Mosconi (PSDB), esteve a frente das negociações desde o início. “Cada entidade da saúde tem uma demanda diferente que precisa ser analisada caso a caso. Mas dois pontos eram convergentes: a definição da data-base e o reajuste salarial. Foi justamente isso que o governo teve a coerência de avaliar para que uma solução fosse definida de forma satisfatória”, explicou Mosconi. A data-base foi definida para outubro. De acordo com a Seplag, em setembro são concluídas as apurações da Lei de Responsabilidade Fiscal para o segundo quadrimestre, o que permitiria um reajuste salarial em outubro. As categorias que não tiveram nenhum reajuste este ano, o que inclui os funcionários da saúde, terão uma concessão de 5% de aumento salarial já em outubro de 2011. Eles também vão receber mais 5% em abril do próximo ano, como antecipação do índice a ser apurado em outubro de 2012.
Comissão. A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) formou uma comissão de representação para acompanhar as negociações entre os servidores estaduais da saúde e o governo do Estado. Quem estará a frente dessa comissão é o deputado Carlos Mosconi (PSDB) e o deputado Adelmo Carneiro Leão (PT).
A comissão de representação já se reuniu na quinta-feira, 14, com a secretária de Planejamento, Renata Vilhena. A partir de agosto, os dois parlamentares vão tratar das demandas de cada instituição de saúde com seus servidores e a Seplag.

Texto: Janaina Massote - Assessora de Imprensa do dep. Carlos Mosconi (PSDB)
Gabinete Parlamentar em Belo Horizonte