Publicado em 08/08/2014 - geral - Da Redação
No começo do ano o deputado federal Geraldo Thadeu (PSD-MG) comentou em entrevista coletiva em seu escritório regional em Poços de Caldas, a tramitação das mudanças na lei do Simples Nacional. Ele destacou a unificação do pagamento de tributos, discussão que naquela época acontecia entre os parlamentares da Câmara dos Deputados.
O texto foi aprovado na Câmara dos Deputados em junho e seguiu para as votações no Senado, onde foi aprovado por unanimidade.
Mais de 140 atividades, que não estão atualmente contempladas, poderão aderir a esse modelo de tributação no próximo ano. O critério geral para aderir ao Simples passará a ser o faturamento das empresas, que pode chegar a até R$ 3,6 milhões por ano.
Pelo novo formato do programa, que concentra atualmente 27% do Produto Interno Bruto (PIB), 52% dos empregos formais e mais de 40% da massa salarial do país, passarão a ter direito a aderir empresas jornalísticas, consultórios médicos e odontológicos, escritórios de advocacia, corretores de imóveis e de seguros e fisioterapeutas, entre outros. Só não poderão participar do regime de tributação empresas produtoras de bebidas alcoólicas e de tabaco.
De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Simples pode gerar uma economia de até 40% no pagamento de tributos para as empresas.
Fonte: ASCOM