Publicado em 05/10/2011 - geral -
Uma semana após o início da greve dos bancários, a adesão ao movimento segue aumentando, segundo balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Na terça-feira (4), a paralisação afetou 8.328 agências de bancos públicos e privados, o que equivale a 41,5% dos pouco mais de 20 mil estabelecimentos existentes no país.Reivindicações
Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado, após a quinta rodada de negociações com a Fenaban, ocorrida no dia 23. A proposta patronal contemplava reajuste de 8% sobre os salários, o que representa aumento real de 0,56%, segundo a Contraf. A reivindicação da categoria é de 12,8% de reajuste, sendo 5% de aumento real.
Os bancários pedem, ainda, valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes, fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades.
Enquanto pelo Brasil o número de agências bancárias fechadas em apoio à greve representa 41,5% do total, em Minas Gerais esse número chegou a 85% na terça-feira (04), segundo o Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região (SEEBBH). “Os bancários não vão se calar diante da insistência da Fenaban em não apresentar uma proposta decente. Nossa resposta é bem clara: estamos em greve!”, afirma Robson Marques, presidente do Sintraf JF, sindicato responsável pelos bancários da Zona da Mata e Sul de Minas. O Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Poços de Caldas e de mais 26 municípios realizarão uma assembleia na sexta-feira (07/10) em São Sebastião do Paraíso. A reunião está programada para as 17h, no salão de eventos do Hotel Cosini.
retirada de G1, Estado de Minas e CTBMinas.blogspot