Grupo Cemig responde por 15,7% da geração eólica no Brasil

Os parques eólicos do Grupo Cemig geraram 365,3 megawatts médios ou 15,7% de toda a energia eólica injetada no Sistema Interligado Nacional em julho, de acordo com o boletim mensal de energia elétrica do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), divulgado nesta semana. Esse número representa um aumento de 1% em relação ao mês anterior. 

A tendência é de que a geração eólica cresça ainda mais nos próximos anos, pois um levantamento da Associação Brasileira de Energia Eólica indica que, até 2019, devem ser acrescentados cerca de 11 mil MW de usinas eólicas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), ou o equivalente a uma Usina Belo Monte. 

Atualmente, a Cemig gere 27 usinas, com 679 MW de capacidade máxima, equivalente a duas Usinas Três Marias ou o suficiente para atender uma cidade de 1,5 milhão de habitantes. O presidente da Cemig, Mauro Borges Lemos, acredita que o Brasil está desenvolvendo as condições ideais para diminuir a dependência das usinas hidrelétrica. “A busca pelo desenvolvimento de novos negócios e pela viabilização de investimentos nessa alternativa energética não é justificada simplesmente pelo momento delicado que a geração hidrelétrica vem enfrentando, decorrente da escassez de chuvas. Sabemos o potencial do Brasil para geração de energia eólica, e entendemos que a ampliação do nosso parque vai favorecer tanto o aumento da demanda quando a qualidade do fornecimento de energia para a população”, ressaltou Mauro Borges.

Renova

A empresa Renova, braço da Cemig para investimentos em energias renováveis, é responsável pela operação do maior parque eólico da América Latina, o Alto Sertão I, no interior da Bahia. Além da energia eólica, opera pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e, no leilão de energia fotovoltaica realizado pelo governo federal no final de agosto passado, a empresa viabilizou, em conjunto com a SunEdison, a implantação de dois parques solares com capacidade de 60 MW e início de comercialização previsto para agosto de 2017.

FONTE: ASCOM