JÁ NÃO SE FAZEM LÍDERES como antigamente

O que sobra ao brasileiro comum, que já percebeu tudo, falta aos atuais políticos ? ao que parece, não se sabe o que é um líder ? assumir ser “farinha do mesmo saco” e entender que, para continuar fazendo as mesmas aventuras do “toma lá, dá cá”, vão ter que fazer diferente. Os eleitores brasileiros, mesmo aqueles que ainda acreditam na “honestidade” de seus representantes, não perdoam a mais ninguém. Estamos assistindo a cenas incríveis, que abusam de nossa inteligência. Não podemos deixar para lá. Vamos conferir nas próximas eleições municipais? Ou antes? Parece que o país caiu numa área de areia movediça. Quanto mais se mexe, mais afunda. E como o governo (ou desgoverno) e seus aliados têm se mexido de maneira desordenada, só nos resta acordar de vez de um sonho que não acaba e, pior, seguir sonhando com que os atuais ocupantes do poder público possam mudar o rumo deste barco e fazer o que tem de ser feito. Foi-se o tempo: grandes lideranças de mineiros, paulistas, rio-grandenses, cariocas... As velhas ‘raposas’ mineiras, com a irrepreensível elegância no tratar, no vestir, no topete, na peculiar habilidade política de negociação de alguns e da oratória fluente de outros; porém todos sérios, democráticos e comprometidos com o desenvolvimento de 50 anos em 05; do tempo em que corrupção era sinônimo de trabalho. Cadê nossos líderes, gente? Mas antes que apareçam, vamos lá, umas dicas básicas fazem bem: “Liderar é ter sede pela convivência; é cultivar relacionamentos; é interessar-se por saber como você está? O que posso fazer? Ou o que você pode fazer? Os líderes se formam naturalmente entre as pessoas, porque suas atitudes são vistas como positivas e inspiradoras pelos demais”. 

Fernando de Miranda Jorge - Jacuí/MG / E-mail: fmjor31@gmail.com