Publicado em 02/01/2013 - geral - Da Redação
Foi realizada, no dia 27/12, a solenidade de inauguração dos projetos de acessibilidade e restauração e manutenção do mobiliário do Museu Histórico e Geográfico de Poços de Caldas.
O Museu Histórico e Geográfico de Poços de Caldas foi fundado em 1972, no centenário da cidade. No final de 1996, o acervo foi transferido para o prédio da Villa Junqueira, patrimônio tombado, construído em 1898, totalmente restaurado, integrando o Projeto Centro Vivo.
Grande parte dos prédios que abrigam os museus são edifícios históricos seculares que, na sua maioria, não foram construídos especificamente para este fim. “Este fato nos direcionou aos problemas de acesso físico ao edifício por parte de pessoas com necessidades especiais, sejam elas permanentes ou ocasionais. Nesse sentido, as adaptações no prédio do tornaram-se necessárias devido ao número significativo de idosos com algum tipo de limitação que visitam a instituição e não tinham acesso ao segundo pavimento, onde se encontram 80% do acervo”, explica o coordenador da Divisão do Museu, Haroldo Paes Gessoni.
O projeto de acessibilidade foi aprovado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, no valor de R$ 49.500,00, através da Associação Amigos do Museu Histórico e Geográfico de Poços de Caldas, com patrocínio da empresa Togni S/A – Materiais Refratários, com a parceria da Prefeitura nas obras de adaptação da estrutura.
“Esta obra tem um alcance enorme dentro da nossa proposta de olhar para o ser humano. Sob a batuta desta grande equipe, este espaço se transformou em referência em museus no país”, enfatizou o prefeito Paulo César Silva.
Restauração
Já o projeto de restauração e manutenção do mobiliário foi empreendido pela Associação Amigos do Museu, com patrocínio da DME Distribuição e da Togni S/A. O projeto prevê a restauração e manutenção de peças do mobiliário do museu, importantes para o município, através de ações preventivas que garantem a integridade dos bens.
Foram selecionadas aproximadamente 80 peças que apresentavam infestação por cupins ou problemas estruturais pela ação do tempo. A restauração está sob a responsabilidade do restaurador Eduardo Jorge de Oliveira.
“Colaborar com a cultura é também um trabalho social. A preservação e acessibilidade a prédios públicos é lei, portanto, obrigação dos governantes. Cabe à sociedade o dever cívico de colaborar e é exatamente isso que a Associação Amigos do Museu tem feito desde a sua fundação”, ressaltou a presidente da associação, Beatriz Lotufo.
Assessoria de Imprensa