Publicado em 07/01/2018 - geral - Da Redação
O radialista
muzambinhense Régis Policarpo Dias é um grande conhecer da política. Assim,
analisa com precisão os cenários em todos os níveis. Na última semana, falou à
nossa reportagem, quando comentou temas regionais.
BONELLI EM
MUZAMBINHO
Na cidade, o
empresário Luiz Ricardo Bonelli assumiu a Secretaria Municipal de Saúde. Regis
Policarpo observa a liderança como uma pessoa arrojada e engajada, “vestindo a
camisa do Esquilo (prefeito)”, trabalhando corretamente. Sobre a postura firme,
inclusive cortando dia de médico e demitindo médica de PSF, o radialista
analisou que o profissional médico é bem remunerado em Muzambinho e precisa
trabalhar. “Ele está certo ao apertar o cinturão de aço”, disse numa referência
ao pulso firme do novo Secretário de Saúde.
Ao mesmo tempo,
Regis analisa que Muzambinho tem muitas unidades do PSF (Programa Saúde da
Família - cinco). Com isso, o médico não tem público suficiente para atender.
Entende que o médico tem condição de realizar o seu trabalho durante duas ou
três horas. Para ele, esta situação deve ser estudada minuciosamente.
PREFEITOS DA
REGIÃO
Sobre o
trabalho das administrações municipais na região, Regis Policarpo foi direto:
“Se o Brasil fosse governado só por prefeitura o país seria outro”. Isto por
entender que os prefeitos são sérios e honestos, principalmente na região do
Sul de Minas. Acredita que, considerando os últimos dois ou três mandatos,
todos os prefeitos são sérios. Elogiou nomes como Valdevino (Monte Belo), Edson
(Cabo Verde), Esquilo (Muzambinho), Hermes (Alterosa), Claudeci (Juruaia),
Jarbinhas (Guaxupé), Celson (Nova Resende), Custódio (São Pedro da União), Nei
do Jorginho (Bom Jesus da Penha), Eduardo (Botelhos), Pedrinho (Areado), Ruberval
(Conceição da Aparecida), Laércio (Guaranésia) e Luizinho (Alfenas). Lamentou
que a classe política seja igualada pejorativamente, pois os políticos da
região tem o diferencial para a qualidade e honestidade.
PIMENTEL
ENFRAQUECIDO
Quanto à
situação de Minas Gerais, através do governador Fernando Pimentel (PT), o
radialista argumentou que o petista assumiu o estado numa situação muito
difícil. Mesmo não sendo economista para analisar a situação passada por
Anastasia a Pimentel, a argumentação petista é que assumiram um estado falido.
Mas não há certeza absoluta sobre esta situação. Ao mesmo tempo, a situação
atual de Aécio Neves (PSDB) de penúria, qualquer acusação do petista pode
emplacar na campanha eleitoral. Pessoalmente, Regis Policarpo reconhece que
Pimentel não faz um bom governo, inclusive atrasando salário dos servidores e
parcelando em quatro vezes o 13º salário. Como isto também acontecia no
passado, entende que não há nada de exagero. Mesmo com Anastasia pagando em
dia, vale analisar como entregou o estado. “Sei que o governo do Fernando
Pimentel não está bem avaliado e terá muita dificuldade para reeleger. Pode ir
para o segundo turno, por enquanto não tem adversário. Os adversários são
desconhecidos”, disse. Observa que Márcio Lacerda foi prefeito por duas vezes
em Belo Horizonte, mas fez um péssimo segundo mandato. Rodrigo Pacheco é um
debutante na política e Diniz Pinheiro talvez não tenha cacife para ser
governador de Minas. Assim, deve surgiu um novo nome do grupo de oposição, mas
Anastasia não será candidato. Por fim, ressaltou que as eleições em Minas terão
influência de Aécio e Lula, que tem suas situações indefinidas.