Recursos Hídricos do Médio Rio Grande é tema de encontro na FESP

Publicado em 09/02/2011 - geral - Assessoria de Comunicação

Deputado Antônio Carlos que compareceu disse que está comprometido com a captação de recursos para projetos de desenvolvimento sustentável

O 1º Seminário sobre os Recursos Hídricos do Médio Rio Grande e 3º Workshop do Projeto Grande Minas União pelas Águas reuniu mais de 200 pessoas na FESP na sexta-feira, 4. Estudantes, professores e autoridades políticas e ambientais discutiram questões referentes à sustentabilidade e ao futuro da Bacia do Médio Rio Grande.  Entre as autoridades estava o deputado Antônio Carlos Arantes (PSC), conhecido por suas ações ambientalistas. O parlamentar ressaltou a importância da captação de recursos financeiros para projetos ambientais na região. “Este projeto serve de modelo como boa aplicação de recursos públicos”. Arantes foi o responsável por trabalhar politicamente a liberação de R$ 1 milhão por intermédio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente para este projeto denominado “Grande Minas – união pelas águas”. A equipe de pesquisadores da Fesp que realizam o Grande Minas apresentou a primeira etapa de diagnósticos realizados sobre a bacia e os primeiros mapas produzidos. O trabalho é uma importante contribuição para o futuro dos recursos hídricos na região e é desenvolvido com a parceria entre FESP, ADEBRAS, Comitê CBH Médio Rio Grande e Governo de Minas.
O coordenador do projeto, professor Eduardo Collares ponderou que o projeto tem permitido a produção de dados e documentos conclusivos de alta precisão. Nesta fase inicial do projeto foram feitos levantamentos sobre hidrografia, clima, geologia, preservação, uso e ocupação do solo, entre outros aspectos importantes.
O presidente da Conselho Curador da Fesp, professor Fábio Kallas, que também é Subsecretário de Ciência Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, elogiou o projeto Grande Minas. “É um trabalho sério que se soma a muitos projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos pela FESP que colocam nossa instituição na vanguarda da pesquisa cientifica de Minas Gerais”.
O Grande Minas resultará em um abrangente banco de dados que será apresentado ao Comitê das Bacias Hidrográficas do Médio Rio Grande (CBH-GD7), como uma base para o desenvolvimento de um Plano Diretor para a Bacia. “Com este estudo vamos desenvolver um Plano Diretor coerente, com ações planejadas para promover efetivamente o desenvolvimento sustentável”, afirma o presidente do comitê Francisco Pereira Landi. Ainda segundo Landi, há a intenção de provocar a integração de projetos como este de abrangência regional. Ele destacou que a atuação de Antônio Carlos foi fundamental para que o projeto tivesse o investimento necessário para as pesquisas.
A área pesquisada abrange 22 municípios da região: Alpinópolis, Bom Jesus da Penha, Cássia, Capetinga, Claraval, Delfinópolis, Fortaleza de Minas, Ibiraci, Itamoji, Itaú de Minas, Jacuí, Monte Santo de Minas, Nova Resende, Passos, Pratápolis, São João Batista do Glória, São José da Barra, São Pedro da União, São Roque de Minas, São Sebastião do Paraíso, São Tomás de Aquino e Sacramento. Ainda estão inseridos dois grandes reservatórios administrados por Furnas Centrais Elétricas: o reservatório de Peixoto (231 km2) e parte do reservatório de Estreito (48 km2) em uma área total de 9.800 Km2, com população estimada de 400 mil habitantes.