Publicado em 24/09/2014 - geral - Da Redação
No dia 27, é celebrado o Dia Nacional de Doação de Órgãos. A data é importante para esclarecer dúvidas e ressaltar a importância deste ato solidário que pode salvar vidas
Os critérios para ser doador são– não apresentar doença maligna ou infecção generalizada, não ter doença transmissível ou ser usuário de drogas. Para que o procedimento seja realizado, doador e receptor devem ter o mesmo tipo sanguíneo e o tamanho do órgão deve ser compatível. O transplante pode ser realizado em intervivos - quando retira-se uma parcela do fígado de um doador vivo, ou cadavérico, quando o fígado vem inteiro de um doador com morte encefálica. “Normalmente preferimos o cadavérico, mas com a falta de órgão acabamos muitas vezes tendo que realizá-lo com doadores vivos, geralmente parentes”, destaca o chefe do Serviço de Transplante Hepático do HNSG, Júlio Coelho.
De acordo com o médico Eduardo Ramos, o número baixo de doadores é fruto da falta de informação da população. “Quando há um paciente com morte cerebral na UTI, muitas vezes os familiares não fazem a doação dos órgãos por acreditarem que possa ter chance de recuperação, por questões religiosas, preconceito ou incerteza sobre a aprovação do paciente”, conta o médico. O especialista explica que quando acontece a morte cerebral, o paciente não tem chance de recuperação. “Informação como esta é importante, por isso a comunidade deve ter conhecimento sobre a doação de órgãos. Se a família sabe da vontade do paciente aceitará a doação”, esclarece.
Fonte: Mônica Neves - Assessoria de Comunicação e Imprensa / Hospital Nossa Senhora das Graças