Um dia qualquer

Publicado em 23/01/2017 - geral - Da Redação

Um dia qualquer

Qualquer mesmo? Ainda com chuva, "chuvona" ou chuvisco. Enfim, chovendo importa para muitos e para nossas lembranças de crianças, brincávamos sob a chuva fria, mas mansa, lembram? Éramos felizes mesmo sem saber do valor e da necessidade da chuva. Então, salve a chuva dentre outras coisas! Um dia qualquer. Talvez o sentido da vida seja só seguir em frente, qualquer dia... Com chuva, ou sem chuva. Será? Bom para sonhar. Sei lá. Dizem que levamos sete minutos para dormir e que, nos primeiros seis minutos e cinquenta e nove segundos, nossa cabeça automaticamente reproduz todos e cada um dos momentos vividos ao longo do dia. E que, no último segundo, aparece a pessoa que te tenha feito feliz naquele dia. Finalmente, o cérebro permanece com o mais importante, com o que você mais tenha gostado e o transmite em forma de filme, um filme chamado “sonhos”. Sonhos são rápidos assim, por isso não nos cansamos deles. Mais um dia qualquer: “Todo é na praia/todo minuto é pra um/Todo dia é do tempo/o tempo todo/tempo algum” – cantou a banda Skank, na composição de Vinícius Frade e Tácio Ferreira: “Parece não ter o peso/E agora já não tem medo/E então já sabe o que quer/E ontem mais um dia qualquer”. Bonito demais, para qualquer dia!

Fernando de Miranda Jorge - Acadêmico Correspondente da APC - Jacuí/MG – E-mail: fmjor31@gmail.com