Publicado em 30/10/2013 - geral - Da Redação
Produtos que estão à venda e que não passaram pela avaliação do Ministério da Saúde são considerados clandestinos (piratas)
Segundo a Associação Brasileira do Mercado Institucional de Limpeza (Abralimp) estima-se que o comércio clandestino de produtos de limpeza, feito em pequenos estabelecimentos ou por caminhões com água sanitária, sabão, detergente etc., que circulam pelas ruas dos bairros, seja responsável por 30% do mercado atual.
De acordo com a ANVISA quando o consumidor adquire um produto clandestinamente, não tem qualquer tipo de garantia sobre a confiabilidade do que está comprando, uma vez que desconhece o conteúdo das substâncias. Se o item ilegal for um saneante (produtos de limpeza e conservação, como água sanitária, sabão e detergente), além de não haver garantias de qualidade, põe-se em risco a segurança e a saúde de quem compra e de seus familiares. Desintoxicar uma vítima do saneante ilegal é mais difícil, pois não há informações sobre os componentes da fórmula e que procedimentos devem ser adotados. O produto comercializado legalmente reúne várias informações úteis, como sua composição química, número do registro no Ministério da Saúde e um telefone para atendimento de emergência.
Um dos aspectos mais graves do uso de saneantes clandestinos é que boa parcela das vítimas é formada por crianças, atraídas por garrafas de refrigerante utilizadas como recipientes, com líquidos coloridos e perfumados, por isso a Vigilância Sanitária de Muzambinho pede aos usuários e fabricantes, que não façam o uso ou comércio desses produtos. Se caso houver alguma dúvida, denúncia ou sugestão entre em contato com a Vigilância Sanitária pelo telefone 3571 2282 ou mesmo vá à sede do departamento que fica localizado na Avenida Doutor Américo Luz nº 216 – Centro, próximo ao supermercado Gonçalves.
Fonte: Fábio Vasconcelos Prado / Coordenador da Vigilância em saúde