Oposição questiona Carnaval em Muzambinho
Publicado em 27/03/2009 e atualizado em 29/03/2009 - legislativo -
A última reunião da Câmara de Muzambinho, ocorrida no dia 23/03 foi bastante polêmica. Isto porque continua a polêmica dos números do carnaval e também se o cargo de secretário de esportes, lazer e cultura é ocupado por Luciano Santini voluntariamente. Alguns vereadores alegaram que o prefeito afirmou que era o secretário da pasta e agora volta a falar que ele está trabalhando como voluntário. - O vereador Otávio Luciano Camargo Sales de Magalhães (Prof. Otávio – PPS) levantou novamente a questão dos números do carnaval, que segundo ele, há suspeita popular dos valores serem superfaturados e a também sobre a indecisão se Luciano é o secretário de esportes, lazer e cultura ou apenas um voluntário. Segundo o edil, muito acusaram de “achismo”, porém consultado o Jornal A Folha Regional e ouvindo seu pronunciamento falou a palavra “acho”, apenas uma vez, mesmo porque está fundamentado. Aproveitou e entregou aos profissionais da imprensa, bem como a vereadora Silene Silvia Cerávolo Campedelli (DEM) que falou que estava agindo com “achismo” para que possam observar os indícios de superfaturamento. Conforme declarou, o empresário Dener José Toesca costuma cobrar por shows artísticos R$ 2.500 a R$ 19.500, conforme publicação de diversos municípios. Além disso, Prof. Otávio ainda afirmou que Luciano Santini e a empresa ALPEP – Promoções, Eventos e Pesquisas Ltda trabalharam na campanha do prefeito e divulgaram uma pesquisa dizendo que ele seria vencedor. “Mas fizeram um “santinho branco”, basta olha na prestação de contas do prefeito na internet”, disse.
Ele comentou ainda que Luciano não é o secretário de cultura, mas fez o carnaval de 2008 e ganhou R$ 190 mil, através de sua empresa particular “Adriano e Luciano Promoções, Eventos e Pesquisas – Alpep”. “Ganhou R$ 190 mil em um ano e no outro é voluntário”, questionou.
Para o carnaval de 2007, a Alpep fez um orçamento que surpreendentemente ofereceram a Banda Ômega Show pelo valor de R$ 57.500. “Muito estranho que uma banda é oferecida pelo empresário, é oferecida por outro empresário quando este empresário torna “secretário de cultura”. Além do mais, depois de tantas coisas, ainda constatou que Luciano é presidente, membro ou sócio do evento “Tudo em Duas Rodas”, que é uma associação que recebe subvenção pública.
Prof. Otávio manifestou que são tantas suspeitas que pairam sobre ele, que o prefeito deveria mandar ele “ficar em casa” e esperar que seja investigado para depois volte a trabalhar como voluntário. “Penso que o prefeito pode escolher seus secretariados, mas quando pairam dúvidas que fere o decoro e o respeito, em nomear um secretário, um empresário, que ganha dinheiro, que tem uma empresa registrada e que vende na prefeitura, oferece para trabalhar é muito estranho”, concluiu.
- Segundo o edil Márcio Dias de Souza (Prof. Márcio – PT) está bastante estranha a situação da Secretaria de Esporte Lazer e Cultura de Muzambinho, pois o prefeito afirmara em programa de rádio que o Luciano Santini era o Secretário daquela pasta, mas logo depois em outro programa de rádio disse que o Luciano Santini não estava ainda nomeado por um problema que surgira com relação ao seu cargo de Secretário no Salatiel de Almeida, mas logo veio o Carnaval e então quem apareceu na Imprensa falada e escrita respondendo por aquela secretaria foi o Luciano Santini, inclusive, dando todas as declarações possíveis com relação ao “evento carnavalesco”. Conforme declarou, até aí então, tudo bem em parte, porque no programa de rádio do último sábado dia (21), o prefeito afirmou que o Luciano Santini não é o secretário e sim um voluntário que vem prestando serviços por quase três meses á secretaria. “Sabemos que voluntário não recebe salário, e ele também pelo que sabemos até então também não está recebendo salário no Salatiel, então não é justo um trabalhador estar nestas condições e até quando? Embora não pareça estamos preocupados com o Luciano que tem suas obrigações e pelo que sei não há nada que o desabone como cidadão cumpridor de seus deveres, por isso não entendemos a razão pela qual o prefeito ainda não tomou uma decisão com relação a Luciano, do qual temos-lhe apreço e consideração”, comentou.
Prof. Márcio alertou que não vê razão de tal impasse por parte do prefeito com relação aos fatos e principalmente com uma pasta de secretaria tão importante como esta que trata do Esporte, Lazer e Cultura, por que este descaso então? Questionou ainda que, será que a Lei Federal nº 8.429 de 02 de Junho de 1992, em seus capítulos, artigos e incisos, não poderá ser aplicada, caso esteja ocorrendo ou ocorra em erro a atual administração? “Nós do Legislativo queremos uma solução, pois a população está nos cobrando um posicionamento com relação aos fatos aqui narrados”, completou.
Durante um aparte, o líder do prefeito na Câmara, Mário Donizetti Menezes (PMDB) apenas comentou ao colega que quando referiu “nós” do Legislativo querem solução, quanto ao seu pensar não é generalizado a todos os edis e sim a sua pessoa. Quanto ao secretariado, voltou a afirmar que compete tão somente ao Executivo.
- O legislador João Batista Poscidônio (PHS) também manifestou que precisa ser esclarecido se Luciano Santini é o secretário de cultura ou não, pois o povo espera por isso e estão cobrando. Luciano aparece na imprensa como secretário, onde até em matéria ele afirma que prevê restauração da festa para 2010. Verificando nota de empenho do carnaval, mostra quem assinou o empenho foi o Sr. Paulo Magalhães. O edil espera que Luciano Santini seja afastado temporariamente até que seja investigado todo caso.
- Na visão do vereador Gilmar Martins Labanca (PHS), Luciano deveria ser afastado das atividades da prefeitura, mesmo que atuando como voluntário, até porque muitas dúvidas precisam ser esclarecidas. Ele contou que o prefeito declarou em uma audiência pública realizada no Legislativo no mês fevereiro, que Luciano Santini é o secretário de esportes, lazer e cultura e agora o Executivo afirma em programa de rádio que não é mais. “Afinal, Luciano Santini é ou não é secretário da pasta”, questionou. Para o legislador, o que causa estranheza é que Luciano falou em nome do município sobre o carnaval, tem usado o tempo todo as dependências da Casa da Cultura como se fosse o secretário, o que pelo jeito não é. Inclusive, participou da entrega de troféus as escolas campeãs como se fosse o secretário, como foi publicado pelo Jornal A Folha Regional.
Com relação ao outro proprietário da ALPEP, Adriano Moraes que também participou da organização do carnaval, usou até camiseta de organizador e também fotos na internet que confirmam. Prof. Otávio solicitou um aparte e salientou que não só ele, conforme fotos no site turbinardos por balada, mas também o Sr. Paulo Santini que é seu primo, e segundo o prefeito, Paulo assume a função de controlador interno, mas não é. “Um controlador interno que controla as contas como terá condição para verificar os gastos do carnaval se aparece na foto”, disse. Prof. Otávio falou que também aparece no site muzambinho.com, o proprietário a ALPEP, ironizando como “Adriano Santini”, com a camiseta de organizador.
O edil Gilmar Labanca relatou também que o proprietário da ALPEP, organizou o desfile, os shows, a montagem. Ele é dono da ALPEP juntamente com Luciano. A participação da empresa de Luciano está configurada, mesmo que não tenha sido paga diretamente. Resta saber se o contrato da empresa Dener efetuou algum pagamento para a ALPEP.
- O presidente Marcos Donizetti da Silva (Marquinho da Empresa – PDT) não deixou de ironizar dizendo que Muzambinho ganhou mais um “franciscano”, haja vista que um assessor da prefeitura deixa seu cargo no Estado e começa trabalhar na prefeitura como voluntário sem receber nenhum centavo.
Com relação ao contrato, no valor de R$ 223.400,00, causa muita estranheza e a população está questionando, por isso precisam trazer a “tona”, mas com cautela para que possam investigar e trazer uma resposta a população. Prof. Otávio concorda que isto deva ser investigado com cautela, mas não somente os vereadores, como também o promotor. A autoridade jurídica deve investigar não somente o secretário Luciano, como também Paulo Santini que vive envolvido numa série de coisas estranhas.
Ele comentou ainda que Luciano não é o secretário de cultura, mas fez o carnaval de 2008 e ganhou R$ 190 mil, através de sua empresa particular “Adriano e Luciano Promoções, Eventos e Pesquisas – Alpep”. “Ganhou R$ 190 mil em um ano e no outro é voluntário”, questionou.
Para o carnaval de 2007, a Alpep fez um orçamento que surpreendentemente ofereceram a Banda Ômega Show pelo valor de R$ 57.500. “Muito estranho que uma banda é oferecida pelo empresário, é oferecida por outro empresário quando este empresário torna “secretário de cultura”. Além do mais, depois de tantas coisas, ainda constatou que Luciano é presidente, membro ou sócio do evento “Tudo em Duas Rodas”, que é uma associação que recebe subvenção pública.
Prof. Otávio manifestou que são tantas suspeitas que pairam sobre ele, que o prefeito deveria mandar ele “ficar em casa” e esperar que seja investigado para depois volte a trabalhar como voluntário. “Penso que o prefeito pode escolher seus secretariados, mas quando pairam dúvidas que fere o decoro e o respeito, em nomear um secretário, um empresário, que ganha dinheiro, que tem uma empresa registrada e que vende na prefeitura, oferece para trabalhar é muito estranho”, concluiu.
- Segundo o edil Márcio Dias de Souza (Prof. Márcio – PT) está bastante estranha a situação da Secretaria de Esporte Lazer e Cultura de Muzambinho, pois o prefeito afirmara em programa de rádio que o Luciano Santini era o Secretário daquela pasta, mas logo depois em outro programa de rádio disse que o Luciano Santini não estava ainda nomeado por um problema que surgira com relação ao seu cargo de Secretário no Salatiel de Almeida, mas logo veio o Carnaval e então quem apareceu na Imprensa falada e escrita respondendo por aquela secretaria foi o Luciano Santini, inclusive, dando todas as declarações possíveis com relação ao “evento carnavalesco”. Conforme declarou, até aí então, tudo bem em parte, porque no programa de rádio do último sábado dia (21), o prefeito afirmou que o Luciano Santini não é o secretário e sim um voluntário que vem prestando serviços por quase três meses á secretaria. “Sabemos que voluntário não recebe salário, e ele também pelo que sabemos até então também não está recebendo salário no Salatiel, então não é justo um trabalhador estar nestas condições e até quando? Embora não pareça estamos preocupados com o Luciano que tem suas obrigações e pelo que sei não há nada que o desabone como cidadão cumpridor de seus deveres, por isso não entendemos a razão pela qual o prefeito ainda não tomou uma decisão com relação a Luciano, do qual temos-lhe apreço e consideração”, comentou.
Prof. Márcio alertou que não vê razão de tal impasse por parte do prefeito com relação aos fatos e principalmente com uma pasta de secretaria tão importante como esta que trata do Esporte, Lazer e Cultura, por que este descaso então? Questionou ainda que, será que a Lei Federal nº 8.429 de 02 de Junho de 1992, em seus capítulos, artigos e incisos, não poderá ser aplicada, caso esteja ocorrendo ou ocorra em erro a atual administração? “Nós do Legislativo queremos uma solução, pois a população está nos cobrando um posicionamento com relação aos fatos aqui narrados”, completou.
Durante um aparte, o líder do prefeito na Câmara, Mário Donizetti Menezes (PMDB) apenas comentou ao colega que quando referiu “nós” do Legislativo querem solução, quanto ao seu pensar não é generalizado a todos os edis e sim a sua pessoa. Quanto ao secretariado, voltou a afirmar que compete tão somente ao Executivo.
- O legislador João Batista Poscidônio (PHS) também manifestou que precisa ser esclarecido se Luciano Santini é o secretário de cultura ou não, pois o povo espera por isso e estão cobrando. Luciano aparece na imprensa como secretário, onde até em matéria ele afirma que prevê restauração da festa para 2010. Verificando nota de empenho do carnaval, mostra quem assinou o empenho foi o Sr. Paulo Magalhães. O edil espera que Luciano Santini seja afastado temporariamente até que seja investigado todo caso.
- Na visão do vereador Gilmar Martins Labanca (PHS), Luciano deveria ser afastado das atividades da prefeitura, mesmo que atuando como voluntário, até porque muitas dúvidas precisam ser esclarecidas. Ele contou que o prefeito declarou em uma audiência pública realizada no Legislativo no mês fevereiro, que Luciano Santini é o secretário de esportes, lazer e cultura e agora o Executivo afirma em programa de rádio que não é mais. “Afinal, Luciano Santini é ou não é secretário da pasta”, questionou. Para o legislador, o que causa estranheza é que Luciano falou em nome do município sobre o carnaval, tem usado o tempo todo as dependências da Casa da Cultura como se fosse o secretário, o que pelo jeito não é. Inclusive, participou da entrega de troféus as escolas campeãs como se fosse o secretário, como foi publicado pelo Jornal A Folha Regional.
Com relação ao outro proprietário da ALPEP, Adriano Moraes que também participou da organização do carnaval, usou até camiseta de organizador e também fotos na internet que confirmam. Prof. Otávio solicitou um aparte e salientou que não só ele, conforme fotos no site turbinardos por balada, mas também o Sr. Paulo Santini que é seu primo, e segundo o prefeito, Paulo assume a função de controlador interno, mas não é. “Um controlador interno que controla as contas como terá condição para verificar os gastos do carnaval se aparece na foto”, disse. Prof. Otávio falou que também aparece no site muzambinho.com, o proprietário a ALPEP, ironizando como “Adriano Santini”, com a camiseta de organizador.
O edil Gilmar Labanca relatou também que o proprietário da ALPEP, organizou o desfile, os shows, a montagem. Ele é dono da ALPEP juntamente com Luciano. A participação da empresa de Luciano está configurada, mesmo que não tenha sido paga diretamente. Resta saber se o contrato da empresa Dener efetuou algum pagamento para a ALPEP.
- O presidente Marcos Donizetti da Silva (Marquinho da Empresa – PDT) não deixou de ironizar dizendo que Muzambinho ganhou mais um “franciscano”, haja vista que um assessor da prefeitura deixa seu cargo no Estado e começa trabalhar na prefeitura como voluntário sem receber nenhum centavo.
Com relação ao contrato, no valor de R$ 223.400,00, causa muita estranheza e a população está questionando, por isso precisam trazer a “tona”, mas com cautela para que possam investigar e trazer uma resposta a população. Prof. Otávio concorda que isto deva ser investigado com cautela, mas não somente os vereadores, como também o promotor. A autoridade jurídica deve investigar não somente o secretário Luciano, como também Paulo Santini que vive envolvido numa série de coisas estranhas.