Antonio Anastasia participa do VI Seminário Internacional do Café

Durante o evento, no Rio de Janeiro, governador destacou a importância do setor para o desenvolvimento da economia

A importância social do café, o papel do governo e a criação do Fundo Estadual do Café foram temas da palestra realizada pelo governador Antonio Anastasia, na segunda-feira (05/09), no Rio de Janeiro, durante a abertura do VI Seminário Internacional do Café. Na presença de especialistas do setor, representantes de cooperativas e lideranças governamentais, Anastasia destacou a importância da agregação de valor ao café como instrumento de geração de emprego e desenvolvimento econômico.
“É prioridade agregar ainda mais valor ao produto café produzido e feito em Minas Gerais. Essa é a palavra do Governo do Estado de Minas Gerais: relevância absoluta do café enquanto produção, geração de emprego e de riqueza. Não podemos nos envergonhar, digo isso sempre, de termos commodities. Temos minério, temos ouro, temos café, temos leite, temos nióbio. Mas não queremos ter só as commodities. Queremos ter as commodities e algo mais, que vem também do valor agregado da indústria, da agricultura, do agronegócio. Esse é o desafio, que sei que não se resolve em um mandato nem em dois ou em três. Mas nós temos que trabalhar firmes nesse sentido”, disse o governador.
Antonio Anastasia explicou a iniciativa do Governo de Minas de criar o Fórum da Cadeia Produtiva do Café, cujo objetivo é estreitar o relacionamento entre os segmentos da cadeia produtiva do café, dando suporte à elaboração de políticas público-privadas para o setor. A intenção é valorizar a produção e os produtores mineiros, criando novas oportunidades de negócio, agregando valor e fortalecendo o café de Minas no mercado internacional.
“Com o Fórum identificaremos quais são as principais necessidades, o que podemos fazer no sentido de apoiar a produção e comercialização, melhorar a qualidade através da certificação, que já é um sucesso em nosso Estado, investir em pesquisa e dar um apoio mais direto ao cafeicultor, dentro das nossas limitações de política econômica e de recursos”, afirmou Anastasia.
Minas Gerais é responsável por metade da produção nacional de café, com uma área plantada de cerca de um milhão de hectares. No ano passado, as exportações mineiras de café bateram recorde, movimentando US$ 4,1 bilhões.
Os secretários de Estado de Agricultura, Elmiro Nascimento, e de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles, também participaram do seminário. O evento contou com a presença do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Américo Sato, e o gerente geral da Federação dos Cafeicultores da Colômbia, Luiz Genaro Muñoz.