
Para aumentar ainda mais a qualidade do café brasileiro, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) lançou o “Atlas de Microscopia de Café torrado e moído (Coffea sp)”. A obra servirá como fonte de consulta e apoio técnico para laboratórios que realizam análises de vigilância sanitária do produto. O compêndio traz informações sobre o processo produtivo do café, plantio, colheita, além de processamento e identificação de fraudes.
De acordo com o presidente da Comissão de Saúde da ALMG, deputado Carlos Mosconi (PSDB), nós estamos consumindo muito mais café, devido à melhoria na qualidade do produto. “Minas é um dos Estados brasileiros que mais produz café.
E cerca de 50% do café produzido em Minas vem da região Sul do Estado. Por isso, sabemos da responsabilidade em se produzir café com um nível de excelência que agrade a todos os consumidores. Esse Atlas irá contribuir para que as fraudes existentes no mercado não perdurem”, disse Mosconi.
Fraudes. As impurezas encontradas no café foram armazenadas em banco de imagens e estão disponibilizadas no Atlas. De acordo com a chefe do Serviço de Microscopia da Funed, Virgínia Del Carmen, das 136 amostras de café analisadas, 16% apresentaram impurezas acima da taxa permitida. “Identificamos espécies vegetais utilizadas no meio do café, como o milho, açaí, triguilho, cacau, soja, feijão, cevada e arroz. Também encontramos cascas e paus.”
Para o presidente da Funed, Augusto Monteiro Guimarães, esse trabalho representa o importante papel de Minas como referência nas ações de promoção da saúde da população. O Atlas produzido pela Funed em parceria com a Anvisa será distribuído, gratuitamente, para toda a Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, laboratórios parceiros em análise de café e instituições de ensino e pesquisa.
Texto: Janaina Massote - Assessora de Imprensa do dep. Carlos Mosconi (PSDB)
Gabinete Parlamentar em Belo Horizonte