Carta do Deputado Aelton Freitas ao povo de Minas Gerais

Publicado em 24/07/2013 - politica - Da Redação

Lamentando profundamente a matéria veiculada pelo programa “Fantástico”, da Rede Globo de Televisão, no último domingo, e indignado com a edição maldosos de fatos que envolvem meu nome, sinto-me no dever de dirigir-me aos mineiros para repor a verdade. 

1) Ao longo de minha vida pública, sempre fui pautado pelo diálogo e adepto à transparência e lisura. Tanto que, diante dos fatos tendenciosos ora apresentados, não me escondi e não me esquivei, mas tive sim a decência e a hombridade de receber a equipe de reportagem que oportunistamente, me procurou;

2) Repilo qualquer insinuação de envolvimento na compra de votos. Todos os votos que recebi em eleições nas quais participei, foram frutos de minhas ações em benefício de Minas Gerais e na busca incessante de melhorias para as condições de vida de sua gente;

3) Tenho primado pela transparência em toda minha trajetória política. O maior exemplo disso é o fato - do qual muito me orgulho - de ter sido escolhido pelo saudoso vice-presidente José Alencar, um dos maiores homens públicos de nossa história, para ser o seu suplente na disputa do Senado Federal, onde o sucedi e dei continuidade ao seu mandato e ao trabalho em favor de Minas Gerais e dos mineiros. A confiança de José Alencar e a seriedade com que exerci o mandato de Senador são fatos que me orgulham sobremaneira e eternamente;

4) É revoltante constatar que frases ditas em uma reunião política realizada com companheiros da cidade de Capetinga, em recinto fechado, no calor da campanha eleitoral de 2012, tenham sido flagrantemente descontextualizadas em uma edição tendenciosa que desvirtuou a realidade dos fatos verdadeiramente ocorridos;

5) É também tortuosa a afirmação de uma suposta disseminação de “boatos”. Acredito que seja dever de todo homem público e agente do processo político numa democracia apontar erros e propor soluções. É direito da população saber as qualidades e  defeitos dos candidatos. A criminalização da atividade política, empreendida com indisfarçável fúria por parte da mídia, é um desserviço à democracia e uma vertente para o fascismo;

6) Reafirmo o que disse e que não constitui qualquer irregularidade: distribuo entre os Municípios onde obtive votação, obedecendo estrito critério de proporcionalidade, os recursos advindos das emendas parlamentares ao Orçamento da União. Eu e rigorosamente TODOS os outros deputados e senadores da República. A edição repulsiva do “Fantástico” quis transformar em crime o exercício de uma faculdade legal, que a cada ano se traduz em leitos hospitalares, salas de aula, quilômetros de estradas, pontes e obras de saneamento básico, etc...;

7) Recordo, por oportuna, as palavras do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral e um dos maiores especialistas em Direito Eleitoral do Brasil, o Professor Arnaldo Versiani, que, lá mesmo, no “Fantástico”, foi claro a respeito de minha atuação: “não houve crime”;

8) Finalizando, deploro que a Rede Globo não tenha exibido aos milhões de telespectadores que assistiram a montagem da qual fui alvo, o que de mais importante relatei à sua repórter na entrevista que lhe concedi: há meses fui procurado para “COMPRAR” o DVD com as imagens agora reveladas. Repeli a negociata não aceitando o jogo sujo dos chantagistas. Não me arrependo, o faria novamente. Por qual razão a Rede Globo omitiu de seus telespectadores tão importante informação?

9) Dias antes, meus adversários políticos e notas publicadas em colunas de jornais de Uberaba já anunciavam abertamente a realização dessa verdadeira “operação política” de assassinato de reputação, que agora se cobre de descrédito ao ser desmoralizada pela verdade dos fatos;

10)  Reafirmo meus compromissos com os meus eleitores e concidadãos, cito: – O Povo de Minas Gerais -  minha honrosa base política mineira, com os ideais de Justiça social e democracia que defendo. Agradeço, comovido e revigorado, as milhares de manifestações de solidariedade que venho recebendo de companheiros de todo o Estado e reafirmo: não me abaterei diante da calúnia e da mentira.

AELTON FREITAS - Deputado Federal