Publicado em 21/02/2018 - politica - Da Redação
O deputado Antonio Carlos Arantes
(PSDB) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa para denunciar a situação
difícil dos municípios mineiros. Arantes acusou Pimentel de cavar um grande
buraco no Governo de Minas e de querer arrastar os municípios para dentro dele:
“É o buraco da incompetência que está acabando com o povo mineiro. Falta
dinheiro pra tudo, principalmente, para a saúde e a educação”. O deputado
ressaltou que o governo do PT deve mais de R$ 3,6 bilhões aos municípios e não
paga.
Arantes lembrou que em toda sua vida
pública nunca viu um governador agir assim: “Fui prefeito por três vezes, sou
deputado por três mandatos e nunca vi um governador trabalhar tanto contra os
municípios e contra os cidadãos. Ele se apropriou de um dinheiro que não é
dele. Isso é crime”, afirmou.
Antonio Carlos Arantes elogiou o
trabalho do presidente da Associação Mineira dos Municípios (AMM), Julvan
Lacerda, que reuniu na Cidade Administrativa, no dia 02/02/18, 349 prefeitos, 168 vice-prefeitos e 64 vereadores que
representaram mais de 400 cidades, além de oito deputados estaduais e quatro
federais: “Com muita pressão, o governador pagou uma parte, mas ainda
deve muito aos municípios”, pontuou.
Arantes alertou para o fato de que,
sem dinheiro para pagar seus compromissos, os municípios correm o risco de
ficarem inadimplentes com o Tribunal de Contas do Estado (TCE). “Isso vai
complicar a vida dos prefeitos que são vítimas da incompetência e da falta de
respeito do governo Pimentel”, advertiu.
SERVIDORES PÚBLICOS TAMBÉM ESTÃO NA
PENÚRIA
Não são apenas os municípios que
sofrem com o governo Pimentel. O deputado Arantes denunciou também a situação
caótica dos servidores públicos: “Os policiais estão indignados porque o
governador raspou o tacho deles e pegou mais de R$ 3 bilhões do Instituto de
Previdência dos Servidores Militares de Minas Gerais (IPSM). Com isso, acabaram
inadimplentes nos bancos com seus empréstimos consignados; também não conseguem
fazer tratamento médico porque o governo não paga o convênio de saúde. Os
professores também não podem ir ao dentista pelo mesmo motivo. E a situação
ainda é mais grave para as professoras que fizeram o exame de mamografia e que
foram diagnosticadas com câncer. Só para conseguir um retorno da primeira
consulta elas têm que esperar mais de 60 dias. E para iniciar o tratamento, só
Deus sabe quando. O Governo Pimentel não tem coração, não tem amor. Ele gosta
de ver as pessoas humilhadas, sofridas, morrendo na fila. Não paga os
municípios, não paga os planos de saúde, não paga os servidores, não paga
ninguém. É triste, mas esta é a realidade em Minas Gerais”, lamentou.
ASCOM / Texto e foto: JC Junot