Publicado em 17/07/2019 - politica - Da Redação
A
pedido do vice-presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG),
Antonio Carlos Arantes, a Comissão de Desenvolvimento Econômico debateu em
audiência pública a Medida Provisória (MP) nº 881, de 30 de abril de 2019.
A MP editada pelo presidente Jair Bolsonaro
institui a declaração dos direitos de liberdade econômica e estabelece
garantias de livre mercado e análise de impacto regulatório. Na prática, a MP
reduz a influência dos governos estadual e federal sobre o mercado e também as
exigências para a abertura de novos empreendimentos.
Para
o deputado Arantes, a MP 881 é uma saída para o Brasil: “Ela acaba com vários
empecilhos que dificultam empreender no país. O principal deles é a
desburocratização das atividades econômicas. Isso vai nivelar o Brasil com o
que é praticado no mercado internacional e vai proporcionar a vinda de novos
investimentos”, previu.
Participaram
dos debates os deputados Bartô, Guilherme da Cunha e Laura Serrano, os três do
partido Novo, e Bruno Engler, do PSL. A reunião teve a presença do convidado
especial Paulo Uebel, Secretário Especial de Desburocratização, Gestão e
Governo Digital do Ministério da Economia. Também estiveram presentes Luciana
Braga, secretária-geral Adjunta da Governadoria do Estado; Frederico Silva, diretor
da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico; Aguinaldo Diniz Filho,
presidente da ACMinas; Marcelo de Souza e Silva, presidente da CDL; João Carlos
Gontijo de Amorim, superintendente regional do Ministério do Trabalho e
Emprego; Cristiano Melles, presidente da Associação Nacional de Restaurantes;
além de representantes da FCDL, Federaminas, Fecomercio, Sistema Faemg, Sistema
Ocemg e Fundação Fadecit.
A MP 881 foi defendida por todos os
presentes. Para Paulo Uebel,
a medida
vai eliminar os entraves burocráticos enfrentados pelos empreendedores
brasileiros. Entre os tópicos destacados por ele está o que isenta
empreendimentos considerados de baixo risco dos atos de liberação da
administração pública. Assim, as atividades econômicas que não
oferecem risco sanitário, ambiental e de segurança não vão precisar mais de
licenças, autorizações, registros ou alvarás de funcionamento.
A META É TRANSFORMAR A MP 881 EM LEI
Os
participantes da audiência pública defenderam a necessidade da MP ser transformada
em lei, votada e aprovada no Congresso Nacional. Para Aguinaldo Diniz Filho,
presidente da ACMinas, a MP 881 oferece uma resposta adequada à necessidade
urgente de desenvolvimento no Brasil: “A desburocratização
custará pouco e veremos o retorno de imediato”. Já o presidente da CDL, Marcelo
de Souza e Silva, se comprometeu a mobilizar as demais entidades em outros
Estados para que a medida provisória seja transformada em lei: “Vamos fazer
disso uma bandeira”, resumiu.
ASCOM / Texto
e fotos: Juvenal Cruz Junot