Publicado em 30/10/2016 - politica - Da Redação
Médicos do Programa Saúde da Família e veemente defesa do Poder Legislativo. Estes foram os principais temas debatidos pelos vereadores de Muzambinho na reunião ordinária da Câmara no dia 24 de outubro.
FUNCIONAMENTO DOS PSFs: O vereador Cléber Marcon considerou importante declaração do prefeito eleito durante entrevista no sentido de que fará todos os funcionários do município trabalharem, independentemente de ser médico ou de outra função. Ao mesmo tempo, o vereador achou um absurdo a matéria que leu no jornal, na qual o Secretário de Saúde exige que os funcionários do PSF, sem serem médicos, trabalhem as 8 horas por dia, o que não é exigido dos médicos, que ganham 14 vezes a mais. Mas são observados documentos na Secretaria Regional de Saúde, assinados pelo Secretário de Saúde, garantindo que os médicos trabalham por 8 horas. Para Cleber, o depoimento dado ao jornal não está condizente com a realidade.
Cléber contou ainda que não houve abertura para que os demais funcionários trabalhem 6 horas, em horário corrido. E que, mesmo com as muitas reclamações da população, o Secretário diz que o atendimento está normal, bom e dentro dos padrões. No final, Cléber solicitou que que a Câmara envie um ofício Promotor de Justiça para que seja investigado cumprimento da carga horária nas unidades do PSF. Até mesmo para que possam dizer que a “Câmara cumpriu o seu papel de órgão fiscalizador”. Parabenizou o prefeito eleito Sérgio Esquilo, desejando que o mesmo cumpra aquilo que falou sobre o cumprimento da carga horária dos servidores.
PERSEGUIÇÃO - O vereador João Pezão disse que trata-se mais de uma perseguição do vereador Cleber, do que propriamente de uma fiscalização. Também comentando matéria publicada no jornal, observou que todo recurso público, seja de qualquer esfera de governo, “é dinheiro público”. Assim, todos devem ter consciência de que o médico, vereadores e servidores devem cumprir suas funções. Porém, novamente disse que trata-se de uma questão pessoal, sendo que Cleber foi conivente e parceiro, convidando um médico do PSF para trabalhar no Sindicato. “E, hoje, quer a qualquer custo, fazer vingança com esses médicos através da Câmara”, disse. João Pezão parabenizou os colegas vereadores que votaram contra a esta situação. Para ele, o vereador pode ir procurar o Ministério Público e fazer a acusação, sem precisar usar a Câmara.