Publicado em 29/09/2014 - politica - Da Redação
Apoiar sistematicamente o trabalho social desenvolvido em Minas Gerais junto a comunidades carentes e população em situação de risco por lideranças das diversas religiões e crenças representadas no estado.
“As igrejas já desenvolvem vários tipos de iniciativas que são fundamentais para a sociedade, como o trabalho junto a pessoas carentes, detentos e dependentes químicos e suas famílias. Até hoje, têm feito isso, muitas vezes, de forma isolada.
Agora, terão o governo como um parceiro presente”, diz o candidato.
A proposta do candidato é colocar a rede de assistência social do estado ao lado das lideranças religiosas e voluntários. “Dizer que o estado vai trabalhar junto com eles é reconhecer a importância das igrejas neste trabalho”, diz.
Para Pimentel, cabe ao estado articular esse trabalho numa grande rede de proteção social, dentro das políticas de redução das desigualdades sociais, ampliação de oportunidades para jovens, garantia de direitos humanos e recuperação de dependentes químicos.
Drogas
O avanço do crack, aliás, é uma das principais preocupações do candidato. Segundo pesquisa da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, os usuários regulares do crack chegam a 370 mil nas capitais em todo o Brasil. Entre os dependentes, cerca de 14% são menores de idade.
Em Minas, não existe hoje, por parte do governo, nenhuma rede de centros de apoio e recuperação de dependentes químicos. Construir essa rede, com a ajuda das igrejas, é uma das propostas de Pimentel.
O candidato também lembrou as ações sociais realizadas pelas igrejas em relação ao atendimento de adolescentes em conflito com a lei – e assegurou que, também nesta área, o estado atuará com parceiro e articulador de iniciativas.
“Vamos recuperar as casas de recolhimento e trabalhar em parceria com entidades filantrópicas, com igrejas evangélicas, para fazer o trabalho de recuperação e ressocialização de adolescentes”, assegurou.
Legislação
Pimentel lembrou que, quando foi prefeito de Belo Horizonte, já havia demonstrado seu reconhecimento ao trabalho das igrejas. Foi dele o decreto que concedeu isenção de impostos municipais para os templos da capital mineira.
O Decreto 11.065, de junho de 2002 (neste ano, Pimentel, como vice-prefeito, estava no comando da PBH, já que então prefeito Célio de Castro encontrava-se afastado por problemas de saúde), regulamentou a Lei 8.291, que instituiu a isenção de IPTU para “imóveis edificados cedidos e ocupados como templos de qualquer culto”.
“As igrejas fazem um trabalho muito bonito na área social. Tiram muita gente das ruas, do vício, do abandono. Esse trabalho tem de ser reconhecido e fortalecido pelo estado”, encerra o candidato.
Fonte: ASCOM