
A greve de 48 dias promovida pelos professores da rede estadual ainda está latente na cidade de Mutum, localizada ao Leste do Estado. O município com 30 mil habitantes possui 14 escolas estaduais, constituindo a maior rede proporcional do Estado. Quem participou da visita do candidato ao governo Hélio Costa, pela Coligação ‘Todos Juntos por Minas’ no dia 13/9 a Mutum presenciou diferentes manifestações dos servidores públicos. Cartas, faixas e um documento entregue ao candidato pelo representante do Sind-Ute Roberto Sílvio Augusto referendaram o apoio a Hélio e reforçaram o caos em que se encontra o ensino estadual no cidade. Para o professor Roberto, a vinda de Hélio foi a oportunidade que os professores encontraram para oficializar o apoio da categoria ao projeto de governo da coligação ‘Todos Juntos por Minas’. “Nosso apoio a ele e Patrus é irrestrito. Sabemos que o projeto social deles é o que poderá mudar a atual situação da educação. Precisamos de segurança, valorização financeira, qualificação, estrutura, acesso à cultura e a bibliotecas de qualidade”, declarou.
Os 380 professores da cidade e milhares de estudantes recepcionaram Hélio costa e o acompanharam até a Praça Benedito Valadares, onde foi realizado um comício. Antes do candidato proferir suas palavras, o deputado estadual Durval Ângelo relembrou uma passagem política na cidade: “trouxemos Lula a essa mesma Praça antes de ser eleito e ele disse que seria presidente do Brasil após ter passado por aqui. Mutum está na história do presidente Lula e nesse mesmo lugar Hélio discursa hoje”.
Ao iniciar seu discurso, as centenas de pessoas que ocupavam o local pararam para ouvir Hélio que agradeceu o apoio dos professores da cidade e das centenas de estudantes que foram recebê-lo. “Reconhecer a educação como prioridade é obrigação de qualquer cidadão, principalmente de um governador. O governo Lula fez uma revolução social nesse País porque sempre teve essa visão. Em 8 anos ele criou mais instituições de ensino técnico do que todos os presidentes da história. Através do ProUni deu oportunidade aos 500 mil alunos pobres de ingressarem no ensino superior e promoveu as extensões universitárias levando-as a todos os cantos do Estado”. A economia de Mutum gira em torno do gado de corte e leite e do café, por isso Hélio destacou os programas para o setor agropecuário propostos por sua coligação. Redução de impostos, valorização das culturas e uma discussão referente aos investimentos aprofundada com os setores foram citados por ele. “Somente em Mutum o Ministério comandado por Patrus investiu 5 milhões em 2009, trazendo o Pronaf e beneficiando socialmente famílias pobres, idosos e pessoas com deficiência”, lembrou. Sobre a segurança pública Hélio falou sobre o problema do crack e da falta de ações estaduais preventivas e pontuais: “a situação está ficando perigosa, todas as cidades estão passando pelo problema do crack. Não foram vistas ações coordenadas e integradas de combate ao problema como estamos propondo”. Ao fim de seu discurso, sob aplausos dos cidadãos, Hélio concluiu: “tecnocracia são números. Nós pensamos e cuidamos das pessoas, como um governo social respaldado pelo presidente Lula precisa ser”. Após a visita à Mutum, o candidato seguiu para a cidade de Aimoré onde cumpre agenda.