Publicado em 15/12/2014 - politica - Da Redação
Dos partos realizados no Brasil, 52% são cesarianas. É o país que mais faz esse tipo de procedimento no mundo. O índice recomendado pela OMS é de apenas 15%. Na rede privada, o número sobe para 83%, chegando a mais de 90% em algumas maternidades. Na tentativa de diminuir esse dado, pelo menos em Minas Gerais, a Comissão de Saúde da ALMG aprovou o projeto de lei (PL) 4.783/13 na forma do substitutivo n°2.
Assistência - A proposição determina que o Estado garanta, dentro da rede pública de serviços de saúde, uma assistência humanizada e segura à gestante e ao recém-nascido durante todo o ciclo pré e pós-parto. Visando a reduzir o abuso de procedimentos induzidos, como as operações cesarianas, o substitutivo ainda destaca que as parturientes deverão ser tratadas de modo personalizado, garantida a preservação de sua intimidade; e que caberá a elas decidir pelo parto natural, evitando práticas invasivas sem justificativa clínica.
FONTE: ASCOM / Texto: Janaina Massote - Assessora de Comunicação do dep. Carlos Mosconi (PSDB)