Saúde tem o maior índice  de rejeição do governo Dilma

Publicado em 27/09/2012 - politica - Da Redação

Apesar da popularidade em alta do governo federal (62%), as ações de Dilma na área da saúde tiveram o maior índice de rejeição apontado pela população brasileira. As informações são da pesquisa CNI/Ibope da quarta-feira (26/09). Segundo o levantamento, 65% dos entrevistados desaprovaram as políticas no setor realizadas pela União. 
Para o presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado estadual Carlos Mosconi (PSDB), a popularidade em alta da presidente não a exime da responsabilidade de prestar um serviço de saúde de qualidade. “Talvez seja confortável para a presidente se manter nesse patamar pessoal de avaliação sem tomar nenhuma conduta sobre a saúde brasileira. Mas o sentimento humanitário deve prevalecer, estimulando iniciativas que possam melhorar, cada vez mais, o serviço público de saúde no Brasil”, afirmou Mosconi.
O índice de rejeição na saúde é pior entre os moradores de municípios com mais de 100 mil habitantes: 71%. Nas cidades com até 20 mil habitantes o percentual foi de 53%. A pesquisa foi realizada entre os dias 17 e 21 deste mês com 2002 pessoas em 143 municípios.

Assine + Saúde - Mosconi disse que o sonho de todo brasileiro é ter um atendimento em saúde integral, universal e solidário, como preconiza a Constituição Federal. Para isso, o Brasil está se mobilizando na campanha “Assine + Saúde”. A ALMG já recolheu, até o momento, 300 mil assinaturas. Doze Estados e o Distrito Federal também já aderiram ao movimento.
A intenção é recolher 1,5 milhão de assinaturas em favor da criação de um projeto de lei de iniciativa popular que determina o investimento de 10% da receita corrente bruta da União na área. A Emenda 29 (EC-29) fixou um piso orçamentário em saúde para Estados e municípios, de 12% e 15%, respectivamente. O investimento da União é feito apenas pela variação nominal do PIB.
Para participar o cidadão deve assinar o abaixo-assinado, informando seu nome completo, endereço e título de eleitor. Quem não souber o número do título de eleitor, pode informar sua data de nascimento e nome completo da mãe. O formulário pode ser impresso no site www.almg.gov.br. e entregue nas prefeituras, câmaras e na ALMG.

Texto: Janaina Massote - Assessora de Imprensa do dep. Carlos Mosconi (PSDB)
Gabinete Parlamentar em Belo Horizonte