Publicado em 20/04/2010 - politica - Assessoria de Comunicação
Na primeira visita a Minas, como pré-candidato a presidência, Serra elogiou a atuação de Mosconi e a criação do SUS
Na primeira visita a Minas Gerais, como pré-candidato à presidência, José Serra elogiou o governo de Aécio Neves e Antonio Anastasia e citou como exemplos a serem seguidos pelo Brasil às áreas de saúde e segurança do Estado. No encontro no Sesi, na tarde de segunda-feira (19), o tucano disse ainda que o deputado estadual, Carlos Mosconi (PSDB), teve atuação fundamental na melhoria das condições de saúde no Brasil.
Serra lembrou o papel destacado de Mosconi na Constituinte como relator da Comissão de Saúde, que criou o SUS, e da passagem do deputado pela presidência do Inamps, quando viabilizou a transição do sistema antigo para o atual.
O candidato acrescentou ainda, que existem problemas, mas o sistema é o único que atende a toda a população.
Serra também criticou o “empreguismo” na administração petista e lembrou que tinha acabado com tal prática no Ministério da Saúde. O candidato disse, que quando foi ministro corrigiu certas distorções e agora loteado pelo empreguismo, o órgão é objeto de denúncias de corrupção como acontece com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Os presidentes dos partidos, Sérgio Guerra (PSDB), Rodrigo Maia (DEM) e representantes do PPS compareceram ao encontro. Prefeitos, vereadores e lideranças de todas as regiões de Minas também estiveram em Belo Horizonte. Aécio entregou ao candidato à “Agenda de Minas”, um documento com propostas para o Estado, listando “gargalos” de infraestrutura.
Aécio disse que Serra é um homem íntegro e preparado e conclamou aos cerca de 600 participantes do evento a votar no candidato do PSDB. O governador Antônio Anastasia, candidato à reeleição, também defendeu com entusiasmo a candidatura de Serra.
Pela manhã, Serra esteve Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), acompanhado de Aécio e Anastásia. Em discurso aos empresários, Serra disse que vai lutar para acabar com a reeleição para presidente. O candidato defendeu um mandato de cinco anos como ideal.