Publicado em 03/09/2018 - ponto-de-vista - Da Redação
Se
pensarmos bem, tudo tem a primeira vez. E todos nós experimentamos a primeira
vez. Tudo muda após esta experiência. Às vezes, ela sai bem, não precisa
ajustá-la, modificá-la. Às vezes, dá errado, por ser a primeira vez: “não
sabia”, “ah!”, “entendi”, “da próxima vez farei melhor”... Tudo na vida tem que
ter a primeira vez, se não, fica sem graça. E se te contar que tem gente que
arrisca por ser a primeira vez: tem medo do desafio. Não tem jeito, não. Você
tem (ou temos) que experimentar a primeira vez. Como saber o certo ou o errado
para continuar? Acertando ou errando. É difícil e até complicado e, sem avançar
o “sinal”, arrisque, faça o que convém, por ser a primeira vez e, depois,
aprimore, mas não deixe de apresentar-se, mostrar-se, mesmo sendo a primeira
vez. Neste momento, em algum lugar, tem alguém ou algo acontecendo pela
primeira vez. Ou respirando pela primeira vez; chorando de alegria, de
desespero, de dor. Tem alguém desistindo, mudando de endereço ou de hábito,
alguém gritando por algo diferente. Tem alguém se lembrando do que não deve
fazer; alguém rindo e sem medo de nada se acabar. Tem, ainda, alguém tentando
acabar com o medo de ser feliz e tem gente cantando e realizando seu intento
por ser a primeira vez. Ah, essa primeira vez...
Fernando
de Miranda Jorge
Acadêmico
Correspondente da APC
Jacuí/MG
– e-mail: fmjor31@gmail.com