Publicado em 17/10/2018 - ponto-de-vista - Da Redação
“O que é, o que é: é a vida, ela
é bonita, e é bonita”. O que é meu irmão? O que é meu amigo? O que é meu par? É
a vida? A vida é dura, não sabe? A vida é diferente, mas, mesmo assim, é
parecida em muitos momentos alegres e tristes: se perdemos algo, “é a vida”.
Mas se ganhamos também, “é a vida”. A vida é mágica, alegre ou triste. Todo
mundo quer viver. “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por
isso, cante, chore, dance, corra, pule, grite, ria e viva intensamente, antes
que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”. Acho que deveríamos
apressar em viver bem e pensarmos que cada dia é, por si só, uma vida. Só nesta
fase da minha vida (pra lá dos 75), percebo que viver ultrapassa qualquer
entendimento do que “é a vida”. Hoje penso só em viver bem – é difícil – são
muitos problemas, não só os meus, mas penso em ir vivendo, a cada dia, o dia. E
tem coisas que valem a pena pensar como o poeta Fernando Antônio Pessoa: Às
vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale ter nascido. A
vida é muito importante para ser insignificante. Viva a vida, por
enquanto, momentaneamente, sempre com viva e muitos vivas! Sei lá, eu estou
aqui, estou vivo, tentando escrever sobre a vida. É demais para mim!!! E o
melhor da vida é do ator e escritor (entre outras) Charles Spencer Chaplin:
“Falar sem aspas, amar sem interrogação, sonhar com reticências, viver sem
ponto final”. É a vida. E ponto final.
Fernando de Miranda Jorge
Acadêmico Correspondente da APC
Jacuí/MG – e-mail: fmjor31@gmail.com