Publicado em 25/01/2021 - ponto-de-vista - Da Redação
Aqueles
que contemplam a beleza da terra encontram reservas de força enquanto a vida
durar. “Quando as aves falam com as pedras e as rãs com as águas – é de
poesia que estão falando”. (Manuel de Barros) O meu bom dia de hoje, de
agora, refletindo sobre o estado pandêmico, vai para onde estou: Pontal de
Escarpas – Capitólio – Minas Gerais. Os dias aqui, ainda que sejam duros e
desanimadores lá, bem pra lá, longe daqui, não podem suprimir a beleza da
natureza que independe do humor e da atividade humana. Bom dia, natureza! Estou
curtindo você, com força. O grande rio, ‘Rio Grande’, os cânions, a vegetação
natural colorindo a paisagem em diversos tons de verde, a serenidade dos
pássaros diversos, a intensidade do estado de espírito que nos enleva, os
morros e montes, bonitas residências. Mas... lá fora, que época difícil...
2020, 2021! Fase tempestuosa, trevosa, sombria. Coronavírus, dúvidas e mais
dúvidas, tempos nunca vistos. Vai passar é o que escutamos. É. A vacina acabou
de chegar para o bem de todos. A natureza não faz nada em vão. Cada dia ela
produz o suficiente para nossa carência. Ela faz o ser humano feliz e bom. É
triste pensar que a natureza fala e que o gênero não a ouve (Victor Hugo –
Romancista e Poeta). Melhor ficar com um ditado latino-americano ou provérbio
indígena (?): Somente quando a última árvore for cortada, o último peixe
pescado, poluído o último rio, que as pessoas vão perceber que não podem comer
dinheiro.
Fernando
de Miranda Jorge
Acadêmico
Correspondente da APC
Jacuí/MG
– e-mail: fmjor31@gmail.com