Publicado em 18/03/2019 - ponto-de-vista - Da Redação
O poder da atenção seria completo, se soubéssemos e
dedicássemos um pouco mais a este grande poder. Com certeza evitaríamos os
tropeços em pequenas pedras - pois que - "ninguém tropeça em montanha",
na visão do terapeuta transpessoal Harry Tadashi Kadomoto, no seu livro com
esse mesmo título. Tropeçamos em pedras pequenas quase todos os dias, e é isso que
nos leva à dificuldade de conhecer o outro e, principalmente, a nós mesmos, que
não somos capazes de fazer a leitura não verbal do outro. Agimos sem pensar nas
consequências. Quantas vezes estamos ao lado das pessoas e nem sempre estamos
com elas. A desatenção é cruel, dói no outro. Por isso, tem gente que conversa
olhando nos olhos do interlocutor. Eu conheço uma “pessoinha” que, quando quer
saber a verdade, diz: olha aqui no meu olho! Terrível isso. Sabe por quê? Mesmo
que não estejamos mentindo, incomoda. Fico todo desajeitado. Mas essa história
de - olha nos meus olhos - tem sentido assim: “Quer realmente enxergar uma
pessoa? Olhe para seus olhos. O sorriso disfarça as coisas, esconde o que o
coração sente, mas os olhos não”. Os olhos são as janelas da alma.
Fernando
de Miranda Jorge
Acadêmico
Correspondente da APC
Jacuí/MG
– e-mail: fmjor31@gmail.com