Publicado em 20/11/2018 - ponto-de-vista - Da Redação
“A vida” – é um grande risco, e
será sempre. Eu, às vezes, tenho medo de viver não dando tudo certo como
gostaríamos. Vivo torcendo para dar certo. Vejam a sutileza do pensar como o
poeta e compositor Renato Russo: Quando tudo nos parece dar errado/Acontecem
coisas boas/Que não teriam acontecido se tudo tivesse dado certo. “A noite”
– é muito longa e sou capaz de realizar certas coisas que nem sei se poderia
fazer... Apesar de ser daqueles de dormir tarde e acordar cedo, assim fico
inventando coisas, qualquer coisa, desde que valha a pena, pois amanhã é só o
dia seguinte. “O dia” – durante o dia – além da rotina cruel, penso em tudo que
ainda não vi e não vejo como inventar qualquer coisa, porque o dia a dia
atrapalha. Faço o básico. Relembro-me de sentimentos bons; experimento-me de
algo novo; não gosto da mesmice. Ser grato; presenteio-me com alguma coisa
nova; gosto disso. Ainda durante o dia, faço um ato aleatório de bondade,
anonimamente, para alguém que conheço e não espero nada em troca. Isto me faz
bem, porque não preciso inventar nada, é só fazer o que tem de ser feito. E
pronto. Exercito – tento – a faculdade de elogiar alguém. Rir – não é meu
forte, apesar de saber que rir é bom; mas rir de tudo é desespero, não gosto.
No mais, é fazer planos para o dia seguinte e INVENTAR qualquer coisa, aprender
e repassar. Muita coisa já existe que não conheço e, talvez, não precise inventar
nada. Será?
Fernando de Miranda Jorge
Acadêmico Correspondente da APC
Jacuí/MG – e-mail: fmjor31@gmail.com