Publicado em 08/04/2019 - ponto-de-vista - Da Redação
Sabe-se
que “nó” é a técnica de laços dados em cordas ou em outras peças a fim de
prendê-los a um determinado ponto ou, ainda, uni-los uns aos outros. É um
método de apertar ou segurar alguma coisa linearmente, por amarração e
entrelaçamento. E parece que todo mundo sabe disso aí, deve o leitor estar
pensando... É. O tradicional ‘nó’ quando bem elaborado é fácil de desatá-lo.
Mas já viram quando é mal enlaçado ou vira aquela maçaroca enlouquecedora?
Precisa de muita paciência. Tem gente que não dá conta de desfazê-lo. Já experimentaram
algumas vezes nos amarrados dos tênis, dos sapatos? Há, também, os clássicos de
amarrar – nos shorts, nos pijamas. Sim, ainda muito usados. Até agora tudo
familiar, não é mesmo? E o ‘nó’ cego? Ah, esse é de esgotar a paciência ou
amargar a boca. Metaforicamente, é aquela pessoa que é muito enrolada para
fazer certas coisas. Ela não responde o que lhe é perguntado. Ela não paga a
quem está devendo. Ela só vai se enrolando e enrolando os outros... Melhor
mesmo é ficar com um ’nó’ bem dado. É o que vale. É ou não é?
Fernando
de Miranda Jorge
Acadêmico
Correspondente da APC
Jacuí/MG
– e-mail: fmjor31@gmail.com