Publicado em 26/02/2018 - ponto-de-vista - Da Redação
Preciso
de um destino, para onde irei. Para seguir meus intentos, quero ir longe.
Durante esta longa caminhada, quero contar os animais, as árvores – seus tipos,
contar as nuvens, se de dia, os seus formatos. Se de noite, quero curtir as estrelas
no céu. Ver a lua e contemplar sua formosura, seu selênico despontar e sua
grandeza, e imaginar coisas... Sonhar sonhos de outro planeta. Se de dia, o Sol
queima, mas traz luz para o caminho para onde vamos. E vamos longe. Mas para
onde vamos? Onde vamos parar ou não vamos parar? Para prosseguir em qual
destino? Vamos seguindo e vendo tudo que encontramos pela frente. Até quando?
Ainda não sabemos. Só sei que quero seguir. Mas... para onde? Talvez, para um
lugar que não conhecemos. Taí uma boa. Conhecer novos ares, novas
praças, novas gentes, lugares bonitos, ainda desconhecidos, atraentes,
pitorescos. Chega de só ver os mesmos... A vida nos proporciona agradáveis
surpresas e aventuras. Então, por que não vivê-las? Fica na mesmice quem quer!
Quem não busca desafios, vai passar a vida em brancas nuvens! “E quem passou
pela vida em branca nuvem e em plácido repouso, adormeceu. Quem não sentiu o
frio da desgraça, quem passou pela vida e não sofreu, foi espectro de homem,
não homem. Só passou pela vida, não viveu”. Então, para onde vamos nós? Se –
“Todo ser humano é como a relva e toda a sua glória, como a flor da relva: a
relva murcha e cai a sua flor”. (I Pedro 1.24). É para lá que eu vou!
Fernando
de Miranda Jorge
Acadêmico
Correspondente da APC
Jacuí/MG
– e-mail: fmjor31@gmail.com